Na tarde dessa terça-feira (29), caminhoneiros e agricultores da região do Quiririm em Taubaté-SP completaram 6 dias de paralisação, no km 10 da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), que liga Taubaté a Campos do Jordão.
A manifestação é pacífica e não é realizado o bloqueio na rodovia, entretanto, um atrito entre um caminhoneiro que não aderiu a paralisação e manifestantes precisou da presença da Polícia Militar para conter os ânimos.
De acordo com os manifestantes o caminhoneiro foi convidado para participar do protesto junto de outros caminhoneiros, ele negou e exaltado teria xingado e arrancado com o caminhão, quase atropelando outros manifestantes.
“O pessoal convidou ele para encostar e participar espontaneamente e ele começou a xingar, estava alterado e por isso nós chamamos a Polícia. A PM veio aqui conferiu os documentos dele e o liberou, a polícia veio aqui para liberar apenas os caminhões com carga perecível, estão falando que acabou nosso protesto aqui na Floriano, mas não acabou, não. Nós estamos com todos os caminhoneiros do Brasil, queremos que abaixem os valores não só do Diesel, mas de todos os combustíveis”, disse Ricardo Vitvick, um dos manifestantes.
Ainda de acordo com os caminhoneiros e agricultores a paralisação continua na Floriano Rodrigues Pinheiro por tempo indeterminado, já que as reivindicações não foram totalmente atendidas pelo governo. Entre os pedidos estão a redução no preço do combustível (S10 R$2.80, S500 R$ 2.72, Gasolina R$ 3.14, Etanol R$ 2.18, Gás R$ 49.00) e a reestruturação da tabela de frete.
No último domingo (27), em pronunciamento em cadeia nacional o presidente Michel Temer anunciou um pacote de medidas para tentar por fim à greve. A principal medida é a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias.
No acostamento da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, trecho de Taubaté, seguem paralisados cerca de 50 caminhões e tratores agrícolas. Na cidade de Taubaté a paralisação surtiu reflexos como o desabastecimento de postos e combustíveis, redução de frota no transporte coletivo, além da suspensão das aulas na rede municipal de ensino.
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