Noivos que pretendem se casar na cidade de Taubaté, dentro das tradições católicas, não poderão mais realizar as cerimônias fora da igreja. Uma determinação da Diocese de Taubaté que começa a valer a partir de janeiro de 2017 e visa preservar a sacralidade do matrimônio vai proibir a prática.
Padres e diáconos serão proibidos de realizar matrimônios em clubes, chácaras, restaurantes e até mesmo capelas particulares. “O Matrimônio cristão é um sacramento e, como tal, tem por base a fé. Um conjunto de aspectos compõe sua digna celebração, a saber: o espaço litúrgico, o rito sacramental, a música, o ministro religioso e a disposição espiritual dos noivos e da assembleia”, afirma através de nota a Diocese de Taubaté.
Apesar da proibição, o Santuário de Santa Terezinha, no centro de Taubaté, é um dos mais procurados para a realização de casamentos, atualmente para se reservar uma data é cobrado a taxa de R$ 50 e posteriormente mais R$ 300 para o casamento. Esse valor é revertido para as paróquias.
O valor não é cobrado quando o casal comprova que não possui condições financeiras ou quando o católico já contribui com o dízimo.
“A Diocese de Taubaté, no intuito de preservar a sacralidade do sacramento do Matrimônio, e evitar alguns excessos que desvirtuam o verdadeiro sentido deste Sacramento, depois de ampla consulta dirigida ao clero e a lideranças leigas, alinhando a sua prática pastoral a inúmeras outras dioceses, decidiu proibir a realização de casamentos católicos fora de igrejas onde ocorrem celebrações regulares dos sacramentos”, diz a nota da Assessoria de Comunicação Diocese de Taubaté.
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