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Coluna de Dheminho Canavezzi – Viva Santo Antonio di Padova!

Quando os imigrantes chegarem em Quiririm em 1889 , junto com a bagagem trouxeram imagens e a devoção a Santo Antonio. Um dia conversando com meu tio avô Dídimo Gadioli, ele me contou que os padres até criticavam os italianos por fazerem a festa de Santo Antonio mais bonita e mais elaborada que a festa da Padroeira de Quiririm, Nossa Senhora Imaculada Conceição.

Nós em Quiririm, na grande maioria das famílias imigrantes, somos devotos de Santo Antonio e Santa Lucia. No caso da Santa dos olhos depois de muito pesquisar a origem da devoção eu acabei descobrindo que era de Cremona e Mantova, região de onde vieram várias famílias como: Gadioli, Indiani, Corbani, Cipolla, Dragoni, Barbieri, etc.

De Santo Antonio eu achava que a devoção teria sido trazida pelos imigrantes da região de Padova, aqui em Quiririm eu com certeza só sei que de lá veio a família Sávio. Hoje quando resolvi a escrever sobre “Il Santo”  no site vesuviolive.it  descobri que Santo Antonio está entre os santos mais amado e venerado em Napoli. Pronto, isto explica a devoção em Quiririm, algumas famílias de Quiririm como Valério e Pistili, que antes de 1948 mantinha outra divisão geográfica.

O Santo Antonio, na verdade nasceu em Lisboa , Portugal, no dia 15 de agosto de 1195, era de uma família que pertencia a nobreza. Na adolescência entrou para o Monastério Agostiniano De São Vicente.

Santo Antonio, antes era franciscano e se tornou depois um missionário, foi um viajante incansável. Visitou muitas terras isoladas e conviveu de perto com pessoas maltratadas pela fome e doenças e depois de percorrer pela França e Itália em viagem apostólica ele resolve se fixar em Camposampiero, local próximo a Padova.

Diz a tradição que em sua curta vida operou muitos milagres, como seguem alguns exemplos.

Também é bastante citado um milagre ocorrido durante sua pregação num consistório diante do papa, vários cardeais e clérigos, e pessoas de várias nações, quando, discorrendo com sutilíssimo discernimento sobre intrincadas questões teológicas, cada um dos presentes teria ouvido a pregação na sua própria língua materna. Na ocasião, diante de tão assombroso fenômeno, que parecia uma reedição do Pentecostes bíblico, o papa o teria chamado de “a arca do Testamento, o arsenal da Sagrada Escritura”.

Santo Antonio di Padova morreu ainda jovem, aos 36 anos, no dia 13 de junho de 1231, sussurrando as palavras: “Vejo o meu Senhor”. Menos de 1 ano após sua morte o Papa Gregorio IX  o nomeia Santo.

No próximo dia 25, o Distrito de Quiririm receberá a Relíquia de Santo Antonio em uma tarde festiva, estão todos convidados!


Entre em contato com Dheminho pelo e-mail: canavezifh@globo.com .

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