A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da Superliga masculina de vôlei 2019/2020 se reuniram por videoconferência na manhã desta segunda-feira (20.04) e definiram, após votação, pela proposta apresentada pela entidade: o fim da temporada em virtude da pandemia do COVID-19.
Com o encerramento, o Taubaté termina a competição em primeiro lugar na tabela de classificação com 54 pontos, seguido do Cruzeiro (MG) com 53 pontos, porém, não será registrado um campeão oficial nessa temporada.
“Depois de 21 rodadas o Taubaté terminou em primeiro lugar na fase classificatória, inclusive vencendo o Cruzeiro. Adquirimos a vaga para o Sul-Americano e Super Copa, isso dá o direito aos taubateanos de gritar bi-campeão, já que terminamos em primeiro lugar na quadra, mas não tem um campeão oficial pelo problema da pandemia. A decisão segue o que tem sido feito em outras competições pelo mundo e nós concordamos”, explica Ricardo Navajas, supervisor da equipe do Taubaté.
O Superintendente de competições de quadra da CBV, Renato D’Avila vê o cenário esportivo do momento como preocupante, “Temos que continuar trabalhando juntos no sentido de continuidade da nossa modalidade. O melhor a ser feito agora é encerrar todas as atividades e cuidar da saúde dos nossos atletas e de todos os envolvidos na competição. Ficamos satisfeitos que a maioria tenha pesado desta forma”, disse.
Votaram pelo fim da competição os seguintes clubes: Vôlei Campinas (SP), Taubaté (SP), Ribeirão Preto (SP), Itapetininga (SP), Ponta Grossa Vôlei (PR), Maringá Vôlei (PR) e Sesc RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente Raphael Oliveira.
Votaram pela continuidade da Superliga Banco do Brasil masculina 19/20 os clubes Cruzeiro (MG), Minas (MG), América Vôlei (MG), Blumenau (SC) e Sesi-SP.
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