Um artigo sobre a colônia italiana de Quiririm foi publicado em uma revista brasileira neste mês de julho. O escritor e engenheiro aeronáutico, Sérgio Lousada Júnior, viajou para a Itália e conheceu regiões muito parecidas com o Distrito de Quiririm e escreveu o artigo com o objetivo de sempre manter a história das famílias.
O texto conta todo o histórico e o desenvolvimento do Distrito, desde a chegada dos imigrantes ao local até os dias atuais, com dados históricos e fotos de acervo dos moradores, como do artista plástico quiririense Fábio Scarenzi, e do Quiririm News. O escritor também usou informações do documentário “Quiririm Outros Tempos”, da historiadora Renata Pistilli, para contar sobre as origens de cada família, como a economia local foi se desenvolvendo, além de todos os desafios enfrentados pelos moradores de Quiririm após a chegada.
Sérgio é descendente da família Manfredini, uma das primeiras a imigrar para a região no fim do século 19. Ele diz que seu bisavô conheceu a esposa em Quiririm e os dois eram italianos, mas de regiões diferentes do país, que só foram se encontrar graças a imigração.
“Minha intenção com o artigo foi contar a história das famílias e do núcleo ao longo do tempo , uma história que também se mistura com a minha”, disse Lousada.
Um dos aspectos mais observados na pesquisa do escritor foi a tradição mantida pelos descendentes de Quiririm, que diferente de outras colônias, não perdeu a identidade própria. Além disso, o Distrito mantém características muito parecidas com a região de onde vieram a maioria das famílias italianas.
“Eu estava viajando com minha esposa para Corte de Cortesi na Itália, comune da minha família, e enquanto dirigia e cheguei no comune eu vi o Quiririm: uma longa planície cortada pelo rio Pó e ao fundo, bem longe a linha dos Alpes. Dá pra imaginar Quiririm, certo? Mas isso é exatamente como a região de Cremona, de onde vinham, se parece. Eles conseguiram no Brasil um lugar muito parecido tanto em clima, geografia, e até na agricultura”, conta Sérgio.
O artigo pode ser acessado na íntegra de forma on-line. Para ler o texto completo, clique no link: https://online.fliphtml5.com/edxq/jsrd/#p=136.