No último domingo, 29 de novembro, uma moradora de Quiririm encontrou no quintal de sua casa, enquanto regava alguns vasos com plantas, uma cobra de cor verde que mede cerca de um metro.

A cobra estava atrás dos vasos e assustou a moradora que deu um grito e chamou por ajuda, “Minha mãe estava aguando as plantas que ficam no chão e a cobra saiu de trás dos vasos e saiu rápida, acho que a cobra se assustou com a água, a minha mãe deu um grito. Nosso quintal é de piso e nunca aconteceu de aparecer uma cobra aqui”, conta Camila Oliveira.



 

Camila disse ainda que chamou um primo que capturou a cobra e conseguiu devolve-la a natureza.

“Quando minha mãe gritou falando da cobra, eu achei que fosse uma cobra grande, mas dei até risada quando vi que era uma cobra fininha. Eu não sou muito medrosa para bichos”, comenta Camila.

Apesar da cobra ser pequena, o biólogo Felipe Bittioli explica que é preciso cuidado com esse tipo de animal e principalmente devolve-la com vida a natureza, já que esse tipo de animal tem importante papel na natureza.

“Essa especie é uma Cobra-cipó-verde ou Philodryas olfersii, é uma serpente semi-inofensiva, costumar ser arisca e não gosta muito de contato e sempre que possível vai fugir, diferente de uma Jararaca que quando assustada, se enrodilha e espera para dar o bote”, explica o biólogo Felipe Biottioli.

“Ela é opistóglifa, isso significa que ela tem um par de dentes especializado em inocular veneno, e que esse dente esta localizado lá no fundo da boca, e que ele é fixo. Ela tem um certo tipo de veneno e esse veneno serve para matar a presa, que são lagartos, pererecas, aves e ratinhos”, ressalta Bittioli.

O biólogo conta ainda que  em humanos, uma picada desse tipo de cobra pode resultar em dor local, edema, inchaço, hemorragia e em alguns casos, a picada dessa serpente chega a lembrar a picada de uma Jararaca. É raríssimo caso de morte por picada de uma Cobra-cipó-verde. Existe apenas um caso científico de relato de óbito causado por essa cobra.

A Cobra-cipó-verde é uma espécie muito comum na região de Quiririm e de acordo com o biólogo, a aparição delas na área urbana é frequente, já que a região é composta por bastante árvores, que são o ambiente preferido delas.

O biólogo Felipe Bittioli termina a entrevista ressaltando que “Apesar de possuirem veneno, esses tipo de cobras não são agressivas, e nada como uma vassoura longa e muito respeito para espanta-las para fora de casa, e permitir que a vida e a função dela continue”.

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