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Nascido em Taubaté e do bairro Cecap, jogador Dodô consegue sair da Ucrânia e voltar ao Brasil

Nascido em Taubaté e ex-morador do bairro Cecap, o jogador de futebol, Dodô, atleta do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, conseguiu escapar da guerra deflagrada no país e chegou ao Brasil nesta terça-feira (1), junto de outros jogadores brasileiros que enfrentavam a mesma situação em decorrência da invasão russa e o fechamento do espaço aéreo ucraniano, que os impediam de sair do país.

Dodô e outros jogadores brasileiros chegaram a publicar vídeos nas redes sociais pedindo a ajuda do governo brasileiro para que retirassem eles do país. Relembre o caso – clique aqui).

Em entrevista à imprensa nessa terça-feira (1), Dodô explicou que eles conseguiram sair do país pela Moldávia e Romênia. “Era uma situação que a gente não esperava, a gente ia começar o campeonato no sábado. A gente ia ter um amistoso numa quarta-feira de manhã e 3 ou 4 da manhã começou estourar bomba em Kiev. A primeira coisa que a gente fez foi pegar o carro e ir para o hotel do Shakhtar”, disse o jogador em entrevista concedida à imprensa ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos-SP.

Aos 23 anos, Dodô é lateral-direito do time da cidade de Donetsky, uma das cidades da região separatista ucraniana. “A gente ficou com muito medo porque era uma situação que a gente não esperava. Mas agora é gratidão”, disse.

Já no Brasil, Dodô protagonizou um reencontro emocionante com a família ao abraçar a esposa grávida e reencontrar a filha.

“Só quero curtir minha família e torcer para a Ucrânia, porque é um país que amo”, disse.

Ele também contou que, no hotel do clube, onde estava hospedado, foram colocadas bandeiras do Brasil para ajudar na identificação da nacionalidade dele e dos atletas e que o também jogador do Shakthar Donetsk, Junior Moraes, foi fundamental para que eles conseguissem êxito em deixar a Ucrânia.

Em suas redes sociais Dodô escreveu, “Irmão, obrigado por tudo, já era seu fã, agora mais ainda por tudo que você fez por nós nesse tempo, quantas ligações, quantas reuniões, noites sem dormir para conseguir algo para que saíssemos da noza de guerra. Fica aqui minha gratidão por você. Deus te abençoe, tamo junto sempre irmão, te amo!”.

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