O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 2,38 bilhões na economia da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte neste fim de ano. Estimativa é do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região) e foram elaboradas a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
O valor representa um aumento de 9,4% em relação ao ano passado, que teria sido motivado pela recomposição da inflação nos salários e pelo aumento no número de empregos com carteira assinada ao longo de 2024. As projeções contemplam apenas os empregos celetistas, ou seja, aposentados e funcionários estatutários do setor público não são considerados no cálculo.
A injeção dos valores pagos do 13º salário é de grande importância para o comércio, já que o dinheiro extra estimula as vendas de fim de ano. O Sincovat divulgou que o varejo da região faturou R$ 5,97 bilhões em julho deste ano, ou seja, o montante do 13º salário injetado na economia representa cerca de 40% do faturamento mensal do setor.
Para o sindicato, normalmente os recursos do 13º salário são divididos em 3 partes, um terço vai para o consumo, um terço é destinado ao pagamento de dívidas e o restante vai para a reserva financeira e/ou investimento.
“Mesmo que o dinheiro não vá diretamente para o consumo e seja utilizado para quitar dívidas, por exemplo, o comércio acaba sendo beneficiado pela folga que esse recurso traz para o orçamento doméstico”, explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
A queda na taxa de desemprego e as sucessivas gerações empregos com carteira assinada nos últimos meses, também teriam aumentaram o contingente de pessoas com capacidade de consumi, elevando assim o montante de recursos do 13º salário.
Black Friday
A primeira parcela do 13º salário deve ser paga, obrigatoriamente, no dia 29 de novembro, na BlackFriday, já que o último dia do mês, 30, será num sábado. Isso também é animador ao comércio, por ser um data com bastante consumo, pela queda de preços, que estimula os compradores.
