Arte: Quiririm News

A interação entre pai e filho é um dos fatores decisivos no desenvolvimento cognitivo e social, que facilita a capacidade de aprendizagem e a interação da criança no âmbito social.

De acordo com o autor  Sigmund Freud, em seu trabalho: Leonardo da Vinci em uma lembrança da sua infância, afirma que os seres humanos tanto hoje, como nos tempos primitivos, tem a necessidade de se apoiar numa autoridade de qualquer espécie e isso é tão imperativo que seu mundo desmorona se essa autoridade é ameaçada.

O pai como função simbólica é estruturante, de forma que o exercício de sua função impacta na estruturação psíquica da criança e no seu processo de desenvolvimento.

O vínculo que une pai e filho é diferente daquele que une mãe e filho. É muito importante que o pai exerça seu papel na vida do seu filho, tendo envolvimento no seu desenvolvimento, orientando, sendo presente tanto no psicológico como no material.

Quando a figura paterna é ausente, seja por separação, abandono ou falecimento, contribui para adição de problemas de conduta, drogas, hiperatividade, depressão, fragilidade nas relações interpessoais e etc.

Infelizmente neste mundo moderno em que vivemos, dificilmente se encontra contato e comunicações duradouras no meio familiar.

De acordo com a autora psicanalista Aberastury (1991),  é no segundo ano de vida que a figura paterna fica mais acentuada e tem a função de apoiar o desenvolvimento social da criança, auxiliando nas dificuldades peculiares a este período e no desprendimento necessário da criança aos costumes da situação familiar, mantidos pela mãe.

O suporte emocional e material dado pelo marido a esposa, favorece maior envolvimento com a criança nos primeiros dia de vida. A figura paterna tem um importante papel no desenvolvimento da auto-estima dos filhos, pois é nele que desenvolvemos noções de limite.

Jéssica Outani – CRP: 128.720/06
Psicóloga Cognitiva Comportamental – Especialista em TCC

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