Muitos acreditam que o luto é uma doença que precisa ser curada ou resolvida, mas o que precisa mesmo é que respeitem e compreendam esta fase.
Essa falta de compreensão e tolerância prejudica a recuperação da própria pessoa e causa um sofrimento maior devido a pressão que sofrem quando pessoas tentam consolar dizendo que não se pode chorar ou sofrer pela perda.

De acordo com o site significados.com.br, o luto, do latim “Lucto”, é um sentimento profundo de tristeza e pesar pela morte de alguém.

Cada pessoa reage diferente ao lidar com o luto, precisamos respeitar e compreender este momento em que a pessoa está vivendo. Quanto mais próxima afetivamente for da pessoa que faleceu, maior será o luto.

Algumas pessoas se calam, se fecham e se afastam, outras ficam expressivas e demonstram o que sentem.

O luto não é sentido somente quando alguém que gostamos morre, mas também quando ocorre o fim de um relacionamento e/ou situação de doença grave.

Independente da reação que a pessoa que passa pelo luto tenha, uma coisa é certa. Ela tem a necessidade de ter esse momento de dor da perda e ser acolhida, respeitada e compreendida. Com o passar dos tempos, essa pessoa vai se estabilizando, aceitando a perda. O luto pode ocorrer por meses ou anos.

A tristeza faz parte dos sentimentos que compõem o luto, tais como o choro, desânimo, angústia, alterações de apetite, insônia, raiva, comportamentos agressivos e etc…

Mas quando o luto atinge um ponto em que devo me preocupar?

Quando o quadro de luto gerar sintomas prejudiciais como;

-Abandono do emprego/escola/relacionamento;
-Quando a pessoa não se importa se engordou ou emagreceu excessivamente;
-Quando apresenta doenças psicossomáticas (desmaios, taquicardia e diversas dores);
-Quando não demonstrar alegria de viver.

Se você observou em si ou em alguém próximo um desses sintomas, o oriente a procurar um atendimento psicológico, o auxílio pode contribuir para o fortalecimento e a retomada da vida.

Jéssica Outani – CRP:128.720/06
Psicóloga Cognitiva Comportamental

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