O destaque da coluna neste mês é a campanha “Setembro Amarelo”, que surgiu nos Estados Unidos em 1994 quando o Jovem Mike Emme tirou a própria vida, ele dirigia um carro Mustang na cor amarelo. No dia do velório, seus pais e amigos distribuíram um cartão amarelo com fita amarela como conscientização de prevenção ao suicídio.
No Brasil, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza, em território nacional, o “Setembro Amarelo”. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!”.
Muita das vezes uma pessoa chega ao suicídio através da sua vulnerabilidade emocional, depressão, alcoolismo, abuso, violência, perdas, traumas, maus tratos, bagagem cultural e social.
Se atente aos sinais:
– Depressão;
– Esquizofrenia;
– Transtornos de personalidade;
– Consumo de álcool ou drogas;
– Antecedentes familiares de suicídio;
– Acontecimentos sociais, tais como: discriminação, não inserção, acepção, tristeza e isolamento;
– Alteração de comportamento;
– Mudança no estilo de se vestir;
– Em caso de luto (falta de reações);
– Ameaçadas de suicídio na fala;
– Mudança na alimentação e no sono;
– Organização nas suas pendências;
– Na aparência (falta de cuidado e vaidade).
Como ajudar:
– Demonstre compreensão e empatia;
– Busque ajuda de uma profissional para receber orientações, suporte e tratamento adequado;
– Tire do local todos os materiais que representem perigo, como comprimidos, objetos cortantes, armas, cordas e etc;
– Desvie a atenção falando sobre outros assuntos e coisas positivas;
– Incentive a fazer exercícios físicos;
– Utilize técnica de respiração ou relaxamento.
Para apoio emocional e emergência você pode ligar para o 188, a rede de apoio de prevenção e escuta contra o suicídio, conhecida como CVV (Centro de Valorização a vida).
E de suma importância termos um olhar para as necessidades do próximo, oferecer a acolhida e escuta. Permita que seu lado humano seja manifesto. Podemos conscientizar as pessoas através de campanhas, vídeos, relatos verídicos, panfletos e acolhimento.
“O amor é a expressão mais pura, sincera e transformadora na vida de alguém e você pode fazer a diferença se tiver um olhar sensível às necessidades do outro.”
Jéssica Outani – CRP: 128.720/06
Psicóloga Cognitiva Comportamental