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Reportagem Especial Dia das Mães

Uma das expressões que mais ouvimos por aí é que “Mãe são todas iguais, e que só mudam de endereço”, em certo ponto, existe um pouco de razão nessa expressão, pois não existe uma mãe que não se preocupe com seu filho, que não dê sermão quando necessário, que não acolha quando preciso e que não queira que seu filho nunca cresça e saia debaixo de suas “asas”.

Existe a mãe que não mede esforços para fazer sua família feliz, trabalha, cuida da casa e ainda encontra tempo para mimar seu filho. Mães batalhadoras, mães que passaram por superações, mães jovens, mães mais de idade, mães de coração, existem mães para todos os gostos.

Neste mês especial temos uma personagem que passou por um momento de aprendizado muito grande em sua vida, e que honra bem essa palavra tão especial que ouvimos desde que nascemos, “mãe”.

Bruna Bonelli Valério é a mãe de Diego, um guerreiro que nasceu com seis meses devido á uma eclampsia que Bruna teve durante a gestação, e que completa agora no dia 24 de maio dois anos de vida. Diego nasceu com 845 gramas, e ficou seus 106 primeiros dias de vida na UTI, indo para casa somente no dia 7 de setembro, “Foi uma batalha, mais ele era muito forte, você via que ele era guerreiro, que queria viver”.

No tempo em que passou no hospital, Diego ficou com uma sequela por causa de uma hemorragia pulmonar que teve no segundo dia de vida, “Ele precisa trabalhar muito o lado esquerdo dele, precisa de muito estímulo, ele é o “xodó” da família, e faz vários tratamentos como fisioterapia, fonoaudióloga, passa na psicóloga, faz de tudo”. 

Hoje em dia Diego está forte e vem progredindo, “Antes ele não abria a mãozinha esquerda, era bem fechada, hoje em dia ela já está boa”, é também arteiro e risonho, “Ele é bagunceiro viu, é louco de esperto, só não fala, mas entende tudo, às vezes sento com ele na sala, ele olha para mim e para a TV, como se dissesse -Não vai ligar a televisão não?!-, risos, de bobo não tem nada”.

Este será o segundo ano de Bruna como mãe, que mesmo com tudo que passou não reclama da vida e em nenhum momento pensou em desistir de ser a mãe de Diego, “Olha, ser mãe é algo muito gratificante, é um pouco trabalhoso, pois é muita responsabilidade, mas é algo assim inexplicável, ser mãe é muito amor, muito carinho”. Sua vida hoje é voltada para ele, “Esse é meu segundo dia das mães, estou muito feliz, é muito bom ser mãe, é um amor sem igual, o Diego precisa muito de mim, eu corro com ele de segunda a sexta, e quando fico cansada eu paro e penso que é para ele”.

Com o tempo Diego está evoluindo cada vez mais, “Eu não tenho pressa nenhuma dele andar, eu acho que é tudo no tempo dele, porque ele já nasceu antes, ele não teve culpa, não pediu para nascer, então temos que respeitar o tempo dele”. 

Sua vida mudou completamente com a chegada de Diego e com tudo que passou para ter seu “pequeno ser” ao seu lado, “Minha vida mudou sim, mudou para melhor, hoje em dia eu vejo o valor de uma amizade, o valor de um sorriso, tem coisas que a gente não dá muito valor né, hoje em dia, por tudo que eu passei, dou valor para as coisas simples, tenho outra cabeça, é muito bom acordar e ver o Diego sorrindo pra mim”.

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