Uma “pantera negra” do cerrado é o mais novo animal do projeto Selva Viva em Taubaté. O animal raro que chegou no projeto no final de fevereiro, foi batizado de Zulu, e é um exemplar macho nascido no Instituto Onça Pintada no Goiás, que integra o plano de conservação desta população ameaçada de extinção.
Com um olhar penetrante e intenso, Zulu de cinco anos parece estar se acostumando a nova casa e agora se junta a Suri, uma fêmea que também está no projeto Selva Viva.
Agora, o casal de onças pintadas vai poder dar continuidade ao programa de conservação da espécie, possibilitando a manutenção e recuperação desta linhagem.
Mas, uma “Pantera negra” pode se reproduzir com uma onça pintada?
O Projeto explica que “Pantera Negra” é um nome popular de todos os felinos do gênero Panthera, como os leões, tigres, leopardos e onças. A pantera negra na verdade não é uma espécie, mas sim um indivíduo destes felinos que apresenta melanismo na cor preta.
No caso de Zulu, se trata de uma onça-pintada. O animal, apesar de ser negro, possui as rosetas, que são as marcas características das onças-pintadas. Apenas 9% das onças possuem o melanismo.
- Suri e Zulu no Projeto Selva Viva em Taubaté – Foto: Projeto Selva Viva
O Selva Viva ressaltou ainda que a reprodução de espécies ameaçadas em unidades de planos de conservação possibilita manter com segurança espécies em estado crítico ou extintas localmente; além de recuperar populações sob condições controladas e promover a educação ambiental.
A partir deste sábado, 23 de março, interessados poderão visitar o animal raro dentro do Projeto Selva Viva, localizado no bairro São Gonçalo em Taubaté. O Selva Viva trata e acolhe animais resgatados de cativeiro, em situação de maus-tratos e apreendidos pela Polícia Ambiental. Além de receber animais para reprodução e preservação da espécie, como no caso das onças-pintadas.
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