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COLUNAS

Moacir dos Santos
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Taubaté Futsal goleia o Linense
Equipe taubateana está em 3º lugar, a 2 pontos do líder

Equipe da ADC Ford/ Prefeitura de Taubaté - Foto: Jonas Barbetta/Top 10 Comunicação

Taubaté Futsal goleia o Linense 

A equipe da ADC Ford / Prefeitura de Taubaté goleou o lanterna Linense pelo placar de 11 x 5. O jogo, válido pela nona rodada do campeonato paulista categoria principal, foi realizado no último sábado no ginásio da AMETRA II. 

O pivô Fabinho marcou três vezes, sendo o principal artilheiro da categoria com 13 gols. Na goleada, marcaram ainda, Max (2), Dudu (2), Taliba, Edinho, Samuel e Wander. Com a vitória a equipe ADC Ford / Prefeitura de Taubaté se mantém em 3º lugar com 22 pontos ganhos. AA Pinhalense está em 2º com 23 pontos e Jacareí em 1º com 24 pontos. 

O treinador Ricardo Reis gostou do setor ofensivo que mostrou sua força durante o jogo, mas viu necessidade de melhorar o setor defensivo que levou 5 gols. 

Próximo jogo 

A próxima rodada do campeonato paulista está marcado para o próximo dia 6, sábado, quando a equipe ADC Ford/PM jogará diante do Juventude Armênia, às 19 horas, no Ginásio Presidente Ciro II em Mairiporã. 

O time da ADC Ford Taubaté tem o apoio da Top 10 Assessoria em Comunicação Esportiva, Secretaria de Esportes e Lazer de Taubaté, Tursan, Clean Car, Colégio Progressão, Academia Eliane Indiani e RT Sports. 

Handebol enfrentou novamente o Pinheiros 

Jogando na casa do adversário, a equipe taubateana enfrentou novamente o Pinheiros e perdeu pelo placar de 31X26. Apesar do equilíbrio da partida, o time da casa, atual campeão Paulista soube aproveitar as oportunidades ficando na frente do placar. O jogo foi válido pela Liga Nacional, sendo essa a primeira derrota do time dirigido por Marcus Tatá. 

O próximo compromisso da equipe será no dia 4, quando estará jogando na cidade de Colatina - ES, diante do Força Jovem, em partida marcada para às 20 horas. 

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Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Handebol conquista honroso 3º lugar no Paulista
Disputando o quadrangular final pelo Super Paulistão a equipe de Handebol Taubaté / TCC / Unitau / Unimed / Milclean / Tarumã conquistou a terceira colocação


Equipe Taubaté / TCC/ Unitau/ Unimed/ Milclean/ Tarumã (foto Jonas Barbetta / Top 10 Comunicação)

Handebol conquista honroso 3º lugar no Paulista 

Disputando o quadrangular final pelo Super Paulistão a equipe de Handebol Taubaté / TCC / Unitau / Unimed / Milclean / Tarumã conquistou a terceira colocação e ainda teve o atleta Alemão, escolhido para fazer parte da seleção do certame. 

No primeiro jogo realizado no sábado, dia 23, a equipe taubateana perdeu para o Pinheiros pelo placar de 30X25 em jogo equilibrado. Com a derrota, tirou a chance da equipe disputar a final com o Metodista que havia derrotado a hebraica. No domingo, na decisão do terceiro e quarto lugares, Taubaté levou vantagem em cima do time de Hebráica vencendo pelo placar de 35X25. Os jogos foram realizados no Ginásio Cambaúva Rabello na cidade de São Caetano. 

O primeiro jogo 

Taubaté e Pinheiros repetiram o equilíbrio que já vem sendo mantido nos jogos anteriores entre essas duas fortes equipes. Desde o início e até a metade do segudo tempo a diferença de pontuação no placar variava de um ou dois gols. 
Ao final, após algumas infelicidades no arremate e ainda contando com o bom desempenho do goleiro adversário, foram fatores que evitou Taubaté passar à frente no placar e ao mesmo tempo permitindo que o Pinheiros mantivesse a vantagem até o final do jogo. 
Com a derrota, o time do técnico Marcus Tatá disputou no domingo o 3º lugar contra a Hebraica, e saiu do certame com a conquista da honrosa do terceiro lugar, como já havia ocorrido no campeonato passado. Os jogos foram transmitidos pela ESPN Brasil. 

A conquista do 3º lugar 

Taubaté e Hebraica iniciaram a partida também mostrando equilíbrio até 2 minutos do primeiro tempo. A partir daí, a equipe taubateana passou a ter melhor aproveitamento e abriu o marcador em 15X10 e no final do primeiro tempo a Hebraica chegou a encostar - 15X13. 
Já no segundo tempo o adversário não conseguiu segurar a equipe taubateana que com bom aproveitamento nos arremates, abriu vantagem e ao final venceu pelo placar de 35X25. 
Ao final da disputa o técnico Marcus Tatá, comentou: "Nosso time fez uma ótima campanha durante a competição. É claro que queríamos disputar a final, mas ficamos somente atrás do Pinheiros e Metodista, que são grandes equipes no cenário nacional. Conquistamos o terceiro lugar do Super Paulistão, e agora vamos lutar, como sempre, para disputar o título da Liga Nacional". 
Além da abrilhante conquista do 3º lugar, o Handebol Taubaté festejou ainda a escolha do atleta Alemão para compor a seleção do Super Paulistão. 

O campeonato da Liga Nacional Masculina é outro importante certame que a equipe taubateana está disputando. A competição que teve início no ultimo dia 13, conta com 7 equipes e será disputada em turno único. Os melhores colocados se classificam para a fase final, prevista para o fim de novembro ou começo de dezembro. 
O torneio terá a participação do último campeão, o EC Pinheiros (SP), TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté (SP), AHB/São Carlos (SP), Força Jovem Esporte Clube (ES), Itapema/Aceu/Univali/Amaj (SC), Metodista/São Bernardo/Besni (SP), e Unopar/Sercomtel (PR). 

Além da abrilhante conquista do 3º lugar, o Handebol Taubaté festejou ainda a escolha do atleta Alemão para compor a seleção do Super Paulistão. 

Liga Nacional 

O campeonato da Liga Nacional é o atual certame que a equipe taubateana está disputando. 
Em sua estréia, na primeira rodada, TCC/Unitau/Unimed/Raruma/Taubaté (SP) passou pelo Itapema/ACEU/Univali/AMAJ (SC) por 30 a 26 (15 a 10), no Ginásio de Esportes da Univali, em Itajaí (SC), conquistando sua primeira vitória. 
TCC/Unitau/Unimed/Raruma/Taubaté (SP) passou pelo Itapema/ACEU/Univali/AMAJ (SC) por 30 a 26 (15 a 10), no Ginásio de Esportes da Univali, em Itajaí (SC).
Pela segunda rodada, a equipe taubateana volta a quadra neste sábado, enfrentando o EC Pinheiros, no Ginásio Henrique Vila Boin, às 11 horas na capital paulista. 

Futsal empata em Santo André

Em jogo válido ela sétima rodada do Campeonato Paulista A1, a equipe ADC Ford/ Prefeitura de Taubaté empatou pelo placar de 3 x 3 com Santo André em jogo realizado no último sábado no ginásio dos Campeões. 
Com o empate, o time taubateano ocupa a quarta colocação, somando 16 pontos, dois a menos que o líder Jacareí. 
No próximo sábado a equipe volta a quadra recebendo o Linense, que ocupa a última colocação na tabela de classificação. O jogo será realizado no Ginásio da Ametra II em Taubaté.

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Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Tatu - Fenomenal atleta taubateano - Parte II
Nesta semana, mais um pouco da história do atleta Tatu


Corinthians tricampeão em 1924: Gelino, Rafael, Rueda, Colombo, Del Debbio, e Ciasca. Agachados: Peres, Neco, Pinheiro, Tatu e Rodrigues

Seleção Paulista 

A convocação para o selecionado paulista surgiu em 1923 na disputa do campeonato nacional, com vitórias diante do selecionado gaucho pelo placar de 4X1 em jogo realizado no Parque Antártica. Em seguida, vitória sobre o selecionado do Paraná, 5X1 em jogo realizado na Floresta e na partida final nova vitória, desta vez contra os cariocas no campo do Fluminense FC. Placar final 4X0, com três gols de Tatu e um de Feitiço. 

Os campeões paulistas jogaram com: Primo (Palestra), Clodoaldo (Paulistano), e Bartô (São Bento); Sérgio (Paulistano), Amilcar (Coritnhians), e Arturzinho (Sírio); Neco (Corinthians), Heitor (Palestra), Friedenreich (Paulistano), Tatu (Corinthians) e Feitiço (São Bento). Nessa partida final, Tatu foi consagrado como grande atleta, não só pelos gols marcados, mas também pela bela apresentação. 

Craque, driblador, gênio, acrobata, completo atacante, são algumas referencias que encontramos nas fontes de pesquisas, como Museu Municipal de Taubaté, HISTÓRIA (SC Corinthians Paulista), de autoria de DE VANEY, quando a referencia é o atleta taubateano Altino Marcondes, o Tatu. 

Veja por exemplo trecho escrito por DE VANEY em seu livro, sobre a decisão do então chamado campeonato brasileiro de 1923, que na decisão, os Paulistas venceram os Cariocas pelo placar de 4X0: 
"Naquela tarde, não só por haver marcado três dos quatro pontos que foram ter ao mostrador, mas, sobretudo, por ter sido um autêntico espetáculo, consolidava-se, definitivamente, no cenário do futebol brasileiro e sul-americano, uma de suas figuras mais expressivas: Altino Marcondes (Tatu)".

Não poderíamos deixar de reproduzir o espetacular texto escrito por Oswaldo Barbosa Guisard em seu livro "Taubaté no Aflorar do Século", paginas 182 à 184, editado em 1974: 

"ALTINO MARCONDES - TATU - O VIRTUOSE" 

"Em uma de nossas crônicas, dissemos, que em certa noite num intervalo do Odeon quando eram exibidos filmes do cinema mudo (citemos um que deixou saudades... Judex) houve uma debandada na assistência porque o gênio taubateano do futebol ia chegar no primeiro noturno paulista, vindo de Campinas. Mas o espetáculo no cinema continuou, naquelas noitadas românticas, com a Orquestra de Dona Licinia, Fego Camargo, Waldemiro, Sinhô, Chiquinho e outros músicos. 

Na sua juventude, aos dezesseis anos, o irrequieto Tatu, deixou a sua casa paterna e ingressou numa companhia circense e partiu engajado como artista, barrista a acrobata saltador, fiel a uma irresistível vocação. Deixou Taubaté e foi correr mundo, como se diz na gíria. Aperfeiçoou os seus pendores artísticos e tornou-se emérito em sua profissão. 
Finalmente, após essa aventura, foi para São Paulo onde ingressou no Corpo de Bombeiros e onde fazia misérias nas alturas, com suas acrobacias. Calmo e ao mesmo tempo arrojado, enfrentava quaisquer situações e perigos. 
Incorporou-se também ao clube de futebol da Corporação, Herói das Chamas do qual foi vedete, chagando ao título de campeão da Segunda Divisão. 
Concluído o seu tempo de engajamento e não se adaptando bem à vida militar, deixou-a pela vida civil, sem abandonar o futebol no qual revelou-se um gênio. 
O Sport Clube Taubaté foi buscá-lo na veterana Ponte Preta. 
No dia seguinte à sua chegada pelo noturno, Tatu foi à tarde ao treino na Praça Monsenhor Silva Barros. Deu ao público que acorreu ao campo do Sport um maravilhoso show de futebol acrobático ou de acrobacia futebolística. 
De entrada no campo, ao atravessar o pequeno portão (ainda não havia os túneis) imprimiu velocidade à corrida, deu o primeiro, o segundo, o terceiro salto mortal apoiado com as mãos na grama, completou-os com mais dois saltos sem mãos, e foi parar de pé no centro do gramado! 
No treino deu sensacionais dribles nos que o combatiam, inclusive aplicando magistrais fintas, em plena e veloz carreira com a bola, numa original espécie, o chamado drible de corpo - que supomos tenha sido o criador, maravilhando os assistentes. 
Quando acontecia de cair, voltava-se imediatamente em decúbito dorsal, erguia juntas as duas pernas como se fosse aplicar uma bicicleta, e num impulso acrobático, punha-se prontamente de pé, sem tocar o solo com as mãos, sem delas se utilizar. 
Com espantosa facilidade controlava a bola, dono de incomparável agilidade, manobrando a pelota com os pés, primorosamente; forte, leal com o adversário, mas aceitando também qualquer provocação para o jogo bruto, para o jogo violento, foi até hoje o mais completo atacante que vimos atuar. Objetarão por exemplo, que hoje possuímos o Rei Pelé, com o que concordamos inteiramente em gênero e número. Mas, não existe a menor possibilidade de uma comparação, entre o futebol viril, vigoroso do passado com a marreta, o tranco legal a "charge" ou carga, a bola mais pesada e o futebol de hoje, completamente diverso do "association" antigo. Basta lembrarmos que o futebol antigo era esporte amador e hoje, o futebol é uma profissão. 
Tatu foi simplesmente um mestre no lidar com a pelota. Taubaté, Corinthians Vasco e Portuguesa, seus últimos clubes. 
Campeão taubateano, valeparaibano, paulista, brasileiro e sul americano, tinha como todos os campeões, um ou outro dia de performance menos feliz, mas foi sempre um espetáculo, nas suas exibições. 
Pensando num impossível, desejaríamos vê-lo hoje ao lado de um Pelé, de um Rivelino, de um Leivinha na seleção brasileira campeã mundial. 
Que maravilha! Que coisa fantástica! Seria a magnitude do futebol no mundo! Altino Marcondes, o Tatu, faleceu em Taubaté, na rua Emílio Winther, em situação de penúria, vítima por impiedosa tuberculose pulmonar, numa época em que não havia anti-bióticos e outros tratamentos modernos contra o bacilo do Kock.Uma semana depois faleceu sua esposa vítima do mesmo terrível mal. 
Os tempos são implacáveis; Fosse hoje, sem dúvida nenhuma, Altino Marcondes deixaria imensa fortuna, palácio com piscinas, envidraçadas à prova de balas, e jardim de inverno; altíssimas autoridades e impressionante massa popular acompanharam seu féretro! Eu vi! Numa tarde de sol escaldante, Altino com um pesado martelo assentava paralelepípedos na rua Visconde do Rio Branco.... 3,30 da tarde!. Jogou o paletó, no ombro direito sobre a camiseta de meia, puxou o boné e disse para o chefe da turma: - "O senhor dá licença? Eu vou agora. É hora do treino" e desceu para o campo do Sport." Escreveu Oswaldo Barbosa Guisard. 

Esses, alguns registros encontrados sobre a importante carreira do atleta taubateano Tatu, que conquistou a cidade, o estado, o país e América do Sul.  

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Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Tatu - Fenomenal atleta taubateano - Parte I
Nesta semana, um pouco da história de Altino Marcondes, o Tatu


Corinthians tricampeão em 1924: Gelino, Rafael, Rueda, Colombo, Del Debbio, e Ciasca. Agachados: Peres, Neco, Pinheiro, Tatu e Rodrigues

Tatu - Fenomenal atleta taubateano 

Altino Marcondes, o Tatu, como ficou conhecido, foi um dos maiores atletas que o E. C. Taubaté revelou. 

Nascido em 16 de junho de 1898, na cidade de Taubaté, Altino Marcondes começou a defender o time de sua terra natal em 1916 e, com destaque, participou da conquista do primeiro título de campeão do interior do E. C. Taubaté em 1919 ao lado de Paulinho, Ismael, Luiz Simi, Ernesto, Santinho, Porfírio, Evandalo, Sansoni, Jajá e Aristides. 

O então ponta esquerda de origem, se transformou em grande meia esquerda defendendo o SC Corinthians Paulistas de 1920 à 1925, Portuguesa Desportos, Vasco da Gama, Lázio da Itália, Seleção Paulista e Brasileira. 

Tri campeão pelo Alvi Negro

Depois de ser considerado grande revelação vestindo a camisa do E. C. Taubaté, no Corinthians, Tatu ganhou projeção no estado de São Paulo e no Brasil. Em 1921 o setor ofensivo Corintiano, era formado com Américo, Neco, Gamba, Aparício e Bazílio. O novato Tatu passou a ganhar condição de titular após revezamento com Aparício. Em 1922 já como titular absoluto, formou o ataque com Peres, Neco, Gamba, Tatu e Rodrigues. Foi nesse ano de 22 que faturou o primeiro título defendendo o SC Corinthians Paulista, o campeonato do Centenário de Emancipação Política do Brasil. 

Em 1923 o Bi campeonato foi conquistado com certa folga, quando ao final, a tabela de classificação apontava vantagem de 5 pontos em relação ao segundo colocado, o Palestra. Em 1924 pintou o Tri campeonato e com gol de Tatu na partida final, vencida pelo Corinthians por 1X0 em cima do Paulistano que na última rodada estava empatado em pontos ganhos com o Alvi Negro. 

O jogo decisivo foi realizado em 21 de dezembro, na casa do adversário, no Jardim América, capital paulista. Apesar de artilheiro pelo Corinthians, muitos consideram esse gol da decisão, como o mais importante marcado por Tatu.

Na Seleção Brasileira 

Em 1922, o atleta taubateano foi convocado para defender o selecionado brasileiro, sagrando-se campeão sul-americano. Foram pelo menos cinco partidas com a camisa amarela, que aconteceram no Estádio das Laranjeiras - Rio de janeiro, confira: 
17.09 - Brasil 1X1 Chile - gols de Tatu (B) e Bravo (C) 
24.09 - Brasil 1X1 Paraguai - gols de Rivas (P) e Amílcar (B) 
01.10 - Brasil 0X0 Paraguai 
15.10 - Brasil 2X0 Argentina - gols Neco (A) e Amílcar(B) 
22.10 - Brasil 3X0 Paraguai - (decisão) gols de Neco, Formiga (2)

Na semana que vem, mais um pouco de sua história.

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Postado Por: Moacir dos Santos

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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Fantástico handebol taubateano
A cada temporada, o brilho da equipe de Handebol da cidade de Taubaté aumenta


O central André no jogo contra o Pinheiros no ginásio do Cemte (foto: Jonas Barbetta/ Top 10 Comunicação)

Fantástico handebol taubateano 

A cada temporada, o brilho da equipe de Handebol da cidade de Taubaté aumenta. Formada em 2005, o time que já acumula várias conquistas, está prestes a somar mais um título de expressão. Os taubateanos comandados pelo técnico Marcus Tatá, garantiu a classificação antecipada entre os quadros que vão brigar pelo título do super paulistão de 2012. 

Além da equipe de Taubaté, Pinheiros, Metodista e Hebraica participarão do "playoffs" programado para os dias 22 e 23 de setembro na cidade de Santos. "Lutamos muito para garantir uma das vagas, agora é brigar pelo título. Nossa equipe está preparada e motivada." Comentou Tatá, que vê em sua equipe a defesa como ponto forte associada aos contra-ataques, reconhecendo que Metodista e Pinheiros são os adversários mais difíceis. 

Antes do "playoffs" o Taubaté enfrenta o Pinheiros no dia 11 de setembro em São Paulo em jogo adiado. "Será o tira teima porque no campeonato, vencemos o Pinheiros aqui em Taubaté e perdemos lá em São Paulo". No "playoffs" a equipe Taubateana enfrenta o mesmo Pinheiros, passando pelo adversário decidirá o título com o vencedor do outro jogo entre Hebraica e Metodista. 

Liga Nacional 

O campeonato da Liga Nacional será o próximo certame a ser disputado pelo Taubaté tendo início no dia 15 de setembro em Itapema - SC enfrentando o time do mesmo nome. 

Títulos conquistados 

Além de cinco títulos em Jogos Regionais, a equipe Taubateana garantiu medalha de ouro nos Jogos Abertos em Botucatú em 2006, pentacampeão da Liga do Interior, três vezes terceira colocada no campeonato paulista e no campeonato nacional já garantiu terceiro e quarto lugar respectivamente nas ultimas temporadas. 

O surgimento 

A equipe surgiu em 2005 quando o treinador Dahdal resolveu organizar um time formado por amigos. Marcus Tatá, que defendia o Vasco da Gama no Rio de Janeiro retornou para Taubaté passando a fazer parte da equipe até 2006, assumindo em 2007 o comando do time. Os atletas treinam na quadra da AMETRA (em frente ao Museu Municipal) diariamente a partir das 15 horas. 

Apoio 

A equipe de handebol da cidade tem o apoio da Administração Municipal e outros parceiros, incluindo Unimed, Unitau, Feijão Tarumã, Milcean e Over Sound.

Regras

Em nosso País, o Handebol vem se tornando muito popular. O nível das equipes tem melhorado a cada temporada durante as disputas dos campeonatos. São 18 as regras do handebol, e cada regra têm seus subitens. Assim, abaixo apresentamos de maneira resumida as regras para entendimento genérico mas, se você quiser conhecer todas as 18 regras completas e seus respectivos comentários acesse o site da Federação Paulista de Futebol (www.fphand.com.br).

O jogo é realizado por duas equipes, cada equipe conta com 7 jogadores, sendo um goleiro e seis jogadores na linha. 
A duração de uma partida é de 60 minutos, divididos em dois tempos de 30 minutos. Em caso de empate o jogo é levado a prorrogação, com dois tempos de 5 minutos. 
Os jogadores podem caminhar ou correr com a bola, mas tem que bate-la no chão, como no basquete. O número de passos máximos sem bater a bola no chão é de 3. 
O time que está com a bola deve ir ao ataque, não podendo ficar com a bola na sua defesa para passar o tempo (a famosa cera no futebol). 
Empurrões, puxões, segurar o adversário, bater e pular no adversário são consideradas faltas, caso uma dessas ações aconteça quando o adversário tem a chance de marcar um gol, o juiz marcará um tiro de 7 metros, que é como o pênalti no futebol. 
Um jogador pode ser punido de 3 maneiras, advertência exclusão e desclassificação. Na primeira o jogador recebe um aviso (como o cartão amarelo no futebol), na segunda o jogador deverá permanecer fora da quadra por 2 minutos, e a terceira como o nome diz desclassifica o atleta que não poderá retornar mais ao jogo (como o cartão vermelho no futebol).

Na foto que publicamos, vemos André (7) finalizando, sob forte marcação dos atletas do Pinheiros (foto: Jonas Barbetta/ Top 10 Comunicação).

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Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Irmãos também no futebol - Parte V
Para finalizar, um pouco da história da família Agostinho


Benício e seus filhos Gilsinho e Gisiel

Irmãos também no futebol - Parte V 

Finalizando nossa matéria "Irmãos também no futebol" vamos registrar, nesta parte V, a família Agostinho que, com muito brilhantismo escreveu o nome na história do Esporte Clube Taubaté com os atletas  Benício, Gilsinho e Gisiel, este ainda em atividade. 

Você sabia que o Benício, pai coruja que marca presença em todos os jogos do E. C. Taubaté, também já vestiu a camisa do "Alvi Azul"? 

Pois é, isso foi no ano de 1967, quando Benício, Marinho Cri-Cri e Adilson "saquinho", recém saídos do serviço Militar, passaram a freqüentar o Campo do Bosque, defendendo as cores do E. C. Tauabté, que tinha o comando de Rubens Peliciotti, o Rubão. 

Benício é que conta: "Eu morava por perto do campo do bosque e sempre estava lá assistindo aos treinamentos e aos jogos. Em 1967 depois de ter cumprido o Serviço Militar, voltei a marcar presença nos treinamentos e como estava bem fisicamente o técnico Rubão sempre me chamava para completar a equipe nos treinos. Comecei a me dar bem e acabei sendo chamado pelo Morerinha para fazer parte do elenco. Cheguei até a fazer um gol de placar após ter recebido a bola do Renatinho. Foi na cidade de Barra do Piraí em jogo válido pela Copa Vale que teve a participação do São José e Volta Redonda. Logo em seguida, fui trabalhar na antiga Willys Overland, atual Ford do Brasil e acabei desistindo do futebol". 

Luiz Benício Agostinho é casado há 39 anos com Mariléia, com quem tem três filhos, Gisele, Gilson e Gisiel. 

Gilsinho

Diferente do pai, o artilheiro Gilsinho permaneceu por vários anos defendendo as cores azul e branca do E. C. Taubaté. Foram 12 temporadas com marcas impressionantes. 

A CARREIRA

Trazido pelo Cesário, Gilson Domingos Rezende Agostinho iniciou sua carreira nas equipes mirim do E. C. Taubaté em 1990 ganhando seus dois primeiro títulos, bi campeão mirim da cidade de Taubaté. Em 1992 e 1993, Gilsinho passou para a categoria infantil tendo ainda o Cesário como seu treinador. Em 1993 já como juvenil era comandado pelo treinador Sabará e o diretor Francisco Tulha. Nesse mesmo ano, Gilsinho parou com o futebol para dar sequencia aos estudos, mas em 1995 estava de volta na equipe de Junior do E. C. Taubaté comandada pelo treinador Moreira.

Como atleta profissional seu primeiro ano no clube foi em 1996 conseguindo conciliar atividade profissional na Indústria Ford, Unidade de Taubaté. Sempre jogou de meia atacante mas devido a contusão do titular na lateral direita, Gilsinho fez sua estréia como lateral onde permaneceu na posição por alguns jogos. Nessa mesma temporada conquistou a vaga de meia atacante, vestindo a camisa do "Alvi-Azul" nos anos de 1996 até 2002 e 2004 e 2005, ainda 2009, 2011 e 2012. 

Além do E. C. Taubaté, o artilheiro também defendeu a equipe do Santo André em 1997, durante a disputa da Taça São Paulo. No segundo semestre de 2001 jogou pelo XV de Jaú e também no segundo semestre de 2002 e durante todo o ano de 2003 foi jogar pelo São Bento de Sorocaba. Ainda em 2003 vestiu a camisa do Londrina do Paraná onde disputou o campeonato Brasileiro da Série B. Em 2005 foi jogar no futebol chinês onde permaneceu até 2009, ganhando respeito e carinho dos torcedores. 

Recordes 

Gilsinho é o autor do gol mais rápido e o mais próximo do final do jogo, ambos marcados no gol dos fundos do Joaquinzão. O mais rápido foi em 2002 em partida contra o Noroeste. Gilsinho visitou a rede aos 12 segundos de jogo. Em 2009 diante do São Bernardo, o E. C. Taubaté vencia pelo placar de 2X1, mas para garantir o acesso precisava vencer por uma diferença de dois gols. A partida que já havia sido interrompida tendo inclusive expulsões, foi reiniciada aos 53 minutos e meio do segundo tempo. Aos 54 minutos de jogo, o artilheiro marcou o gol que deu acesso ao Burrão, sendo considerado o gol mais próximo do final do jogo, "É verdade esse gol foi nos segundos finais, e foi com certeza o gol mais importante de minha carreira", declarou o ídolo da torcida taubateana. 

Foram 233 jogos vestindo a camisa do E. C. Taubaté com a marca de 69 gols, sem dúvida o atleta que mais vestiu a camisa azul e branca e que mais gols assinalou. O último jogo de Gilsinho como profissional foi pela 19ª rodada do Campeonato da Série A3 de 2012, realizado no Joaquinzão no dia 08 de abril. Nesse jogo, o E. C. Taubaté venceu pelo placar de 2X0 sendo um gol assinalado pelo artilheiro e ídolo da torcida taubateana. 
Confira a ficha técnica desse jogo: 

E.C. Taubaté 2X0 Barretos EC 
Estádio Joaquim de Moraes Filho, em Taubaté - 10 horas 

E.C. Taubaté: Santos; Augusto, Alex, Anderson Carvalho e Gustavo; Marcus Vinícius, Floriano, Elton (Marcão) e Marquinhos (Vinicius Trinca); Gilsinho (Val Ceará) e Lelo - Técnico: Edison Vieira. 
Barretos EC: Fernando Hilário; Arnaldo (André), Bruno José, Vinivius e Jeferson; Elias, Edgar, Moisés e Alexandre; Roger (Marquinhos) e Mario André (Willian) - Técnico: Evaristo Piza. 

Gols: Gilsinho aos 45 minutos do primeiro tempo e Marquinhos aos 19 minutos do segundo tempo. 
Renda: R$ 3.238,00 - Público: 749 pagantes 
Árbitro: Thiago e Oliveira Rosa - Assistentes: Luiz Quirino da Costa e João Edilson de Andrade - Danilo da Silva o quarto árbitro. 
Cartões amarelos: Floriano e Vinicius Trinca (T) e Edgar, Jeferson e Moisés (B).

Está sendo programada para o mês de janeiro de 2013 uma partida que marcará a despedida oficial de Gilsinho. Aguardem! 

Gisiel 

O atleta Gisiel queria ser atacante, mas por influencia de seu irmão Gilsinho acabou no gol. "Quando tinha seis anos jogava na equipe do Bairro Ana Emília. Era atacante, mas meu irmão acabou me transformando em goleiro. Primeiro porque ele me achava ruim de bola, segundo que quando ele queria treinar chutes, me pedia para ficar no gol".

Gisiel iniciou sua carreira na equipe juvenil do CA Juventus em 1998 onde foi campeão paulista com 17 anos. No ano seguinte, já na categoria juniores foi disputar o campeonato pelo Barbarense de Santa Barbara do Oeste onde permaneceu até 2000. Ainda juniores, Gisiel foi indicado pelo irmão Gilsinho para defender o E. C. Taubaté em 2001, com destaque na Copa São Paulo de Futebol Juniores, sendo inscrito como profissional no ano seguinte onde figurou como segundo goleiro durante o campeonato. A estréia aconteceu em 2003 no amistoso que valeu como jogo das faixas diante da Portuguesa Desportos. Pelo campeonato, estreou no jogo diante do Flamengo de Guarulhos quando substituiu o goleiro Cristiano, contundido durante a partida. A partir desse jogo, Gisiel se firmou como titular da equipe até 2005, ano em que foi defender o Guarani de Campinas, ficando no "Bugre" até o final do ano de 2009. Em 2010 com passagem pelo Mirassol, em 2011 novamente E. C. Taubaté e Cuiabá no segundo semestre, 2012 no E. C. Taubaté onde tem vinculo. 

Gisiel conquistou o campeonato paulista juvenil em 98 pelo CA Juventus, Série A3 pelo E. C. Taubaté. Pelo Guarani, acesso à série A1 em 2007, acesso à série B brasileiro em 2008 e série A em 2009. Pelo Cuiabá acesso à série C do brasileiro. Em 2010, acesso para a série A1 com o Mirassol. 
Confira as fichas técnicas dos jogos de estréia de Gisiel e do primeiro jogo válido pelo campeonato, com a participação do goleiro taubateano: 

10.04.2003 - Jogo de entrega das faixas de campeão paulista da Série A3 ao E.C. Taubaté 
E.C. Taubaté 0x0 A Portuguesa de Desportos 
Local: Joaquim de Morais Filho - Joaquinzão - em Taubaté 
E.C. Taubaté: Gisiel; Dé, Alex Alves, Bruno e Eduardo; Pedro, Da Silva (Nino), Thiago Russo (Rodrigo) e Ânderson; Leandro (Jorge Luiz) e Diego (Carlos) - Técnico: Toninho Moura 
A Portuguesa de Desportos: Gléguer (Daniel); Luís Henrique (Rissut), Evaldo, César e Júlio; Capitão (Vágner), Ricardo Lopes, Rodrigo Costa e Nenê (André Luís); Danilo (Jéferson) e Granja (Bruno) - Técnico: Luiz Carlos Martins 
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra - Cartões Amarelos: Ânderson (T), Leandro (T); Nenê (P), Danilo (P), Luís Henrique (P), Evaldo (P) - Cartão Vermelho: Dé (T) 

21.02.2004 - campeonato paulista da série A2 - 5ª rodada 
E.C. Taubaté 3x0 AA Flamengo 
Local: Joaquim de Morais Filho - Joaquinzão - em Taubaté 
Público: 870 torcedores - Renda: R$4 640,00 
E.C. Taubaté: Cristiano (Gisiel); Júlio César, Alex Alves, Clodoaldo e Paulinho; Rincón, Ricardo Freitas (Luciano), Dé e Thiago Floriano (Wagner); Gilsinho e Chokito - Técnico: Toninho Moura 
AA Flamengo: Luís Fernando; Paulo Saes, Ademir, Lopes e Carlos Clay; Vieira (Luizão) (Adriano), Evandro Fogaça (Reder), Giuliano e Duda; Marcel e Éwerton - Técnico: José Galli Neto 
Árbitro: Alex Sander da Rosa Lefeu - Cartões Amarelos: Rincón (T), Gilsinho (T); Duda (F), Evandro Fogaça (T), Luizão (F) - Cartão Vermelho: Éwerton (F)
Gols: 1º Tempo - Chokito (T) aos 47 minutos; 2º Tempo - Chokito (T) aos 4 minutos e aos 40 minutos.

 A foto que publicamos mostra Benício com os filhos Gilsinho e Gisiel. 

Assim chegamos ao final de nossa matéria que procurou mostrar detalhes de atletas da mesma família que honraram a gloriosa camisa do Esporte Clube Taubaté.

Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 23 de julho de 2012
Irmãos também no futebol - Parte IV
Nesta semana, um pouco da história da família Taino


O pai Toninho Taino ao lado de seus dois filhos Toninho e Éder

Irmãos também no futebol - Parte IV 

Antes de entrar no assunto principal desta IV Parte da matéria "Irmãos também no futebol", gostaria de complementar a matéria da Família Simi. Disse que: "O primeiro deles, Luiz Simi, vestiu a camisa do Alvi-Azul desde 1919, sendo, inclusive, bi campeão do Interior em 1919 e 1926". 

Na verdade Luiz Simi figurou como atleta de futebol no SC Taubaté desde o ano de sua fundação, ou seja, 1914. Tanto é que Luiz Simi participou da primeira partida disputada pelo time taubateano realizado em 25 de dezembro de 1914, no estádio da Praça Monsenhor Silva Barros, diante da AA Palmeiras. 
Confira a escalação: Paulinho, Luiz Simi e Paiva; Synésio, Sérgio Areão e Hugo; Paulo Silva, Waldemiro, Renato Granadeiro (capitão), Abreu e Jacinto. Irito também participou dessa primeira partida do SC Taubaté. 

Agregada essa importante informação, passo agora a contar um pouco da história da família Taino. 

ANTONIO JULIO TAINO 

Antonio Julio Taino, pai de Amauri, Toninho e Éder, foi o primeiro da família que defendeu o E. C. Taubaté. 

Com 22 anos, jogando no bom time da AA Caçapavense, cidade onde estudava, Taino, observado por Chiquito, técnico do Burro da Central, passou a figurar no elenco do Alvi-Azul onde permaneceu como atleta profissional por 10 anos. Personalidade forte, sempre assumiu o papel de líder do grupo, onde conquistou o título campeão do Interior em 1954. Apesar de ter encerrada sua carreira como atleta, Taino sempre foi lembrado pelos dirigentes do E. C. Taubaté, quando em várias oportunidades assumiu o comando técnico da equipe. 

Hoje, com 82 anos e 60 de casado com a Srª Nair Tereza Canavezzi Taino, Antonio Julio Taino é pai de 5 filhos, sendo 3 homens, Amauri, Toninho e Eder e 2 mulheres, Magali e Selma, esta última falecida prematuramente aos 29 anos. 

AMAURI 

O primeiro dos três filhos de Taino que atuou pelo E. C. Taubaté foi Amauri. Apesar de não ter participado da época do profissionalismo do Burrão, o zagueiro Amauri teve papel importante no ano de 1975, ano do ressurgimento do E. C. Taubaté e conquista do primeiro título do Torneio Integração do Vale. Amauri revezava na zaga taubateana com Baiano, Zil e Osmar. Amauri chegou a jogar em algumas oportunidades de volante. 

O primeiro filho do Taino teve importante participação no Torneio Integração do Vale, mas antes do início do torneio, Amauri aparece na escalação da 1ª partida do Burro da Central, ocorrido em 15 de março de 1975, sábado à noite, na cidade de Mogi das Cruzes em jogo válido pela 1ª copa Arizona com o placar de 2X2. Relembre a escalação da equipe do E. C. Taubaté nessa partida: Ricardo Righi, Banha, Zil, Amauri e Osmar; Zé Carlos e Ariel; Airton, Jura, Marinho Cri Cri e Niltinho ......", timaço." 

TONINHO TAINO 

O segundo filho de Taino, o Toninho Taino, vestiu pela primeira vez a camisa do E. C. Taubaté em 10 de agosto de 1975 em partida amistosa diante da Esportiva de Guaratinguetá, quando entrou no decorrer da partida em substituição ao jogador Zumba. Coincidência ou não o "velho" Taino era o treinador da equipe. 

Nessa partida o Burro da Central teve a seguinte formação: Ricardo Righi, Banha, Baiano, Zil e Franco; Amauri (Zé Carlos), Zumba (Toninho Taino) e Marinho Cri Cri; Zé Menino, Jura, (Ademir) e Niltinho - Técnico: Antonio Julio Taino. Assim ficou escrito na história o pai e dois filhos participando em uma mesma partida defendendo a mesma equipe. Toninho Taino foi campeão da Divisão Intermediária em 1979, título que marcou sua trajetória. Deixou o E. C. Taubaté para jogar no Bahia de Paulo Maracajá, defendeu ainda o Santo André e o São José. 

EDER TAINO 

Eder Taino, o mais novo filho, defendeu o E. C. Taubaté em duas épocas, somando 4 anos. A primeira entre 1980 e 1981, a segunda em 1983 e 1984 quando saiu, como grande revelação para defender o São Paulo FC. No tricolor, Eder Taino teve a chance de sentir a emoção de vários clássicos entre São Paulo FC e SC Corinthians Paulista. Em 85, defendendo a lateral direita do time do Morumbi, marcou o gol do São Paulo na vitória de 1X0 em cima do rival SC Corinthians Paulista. No São Paulo FC, Eder Taino foi campeão paulista em 85 e 87 e brasileiro em 86. Em 88 foi campeão estadual defendendo o Atlético Paranaense. Além de São Paulo FC, onde jogou de 84/87 e 89 e Atlético Paranaense em 88, Eder jogou pelo Matsubara em 82, Francana 90, Lememse em 91, Gremio Maringá e Tuna Luso 92 e, em 93, após uma temporada novamente no Gremio Maringá e Atlético de Sorocaba, onde encerrou sua carreira profissional. 

Assim, a família Taino se iguala com a família Simi com quatro integrantes que vestiram a gloriosa camisa do Esporte Clube Taubaté.

Postado Por: Moacir dos Santos

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quarta-feira, 11 de julho de 2012
Irmãos também no futebol - Parte III
Nesta semana, um pouco da história da família Simi


Time campeão do Interior em 1926 com três irmãos

Irmãos também no futebol - Parte III 

O E. C. Taubaté é grato à família Simi. Foi ela que proporcionou ao "Alvi-Azul" possuir quatro atletas de gabarito em sua trajetória: Luiz, Aldo, Romeu e Renato, e todos eles campeões pelo "Burro da Central". 

Com famas em épocas diferentes, os quatro irmãos marcaram suas trajetórias defendendo com amor e valentia e títulos pela cores do E. C. Taubaté. 

O 1º foi o Luiz 

O primeiro deles, Luiz Simi, vestiu a camisa do Alvi-Azul desde 1919,  sendo, inclusive, bi campeão do Interior em 1919 e 1926.

O mais incrível é que na equipe campeã do Interior em 1926, aparecem três dos quatro irmãos, Luiz, Aldo (Adalgiso) e Romeu, este último o craque da família. Há registros em jornais do grande interesse do Palmeiras pelo taubateano que preferiu permanecer em Taubaté. Com o casamento, Romeu anunciou o encerramento de sua carreira de atleta de futebol, mas retornou ao gramado em 1938, sendo campeão da Liga de Futebol Norte de São Paulo ao lado de seu irmão Renato. 

Renato, o caçula dos atletas, surgiu em 1927, quando ainda juvenil foi chamado para fazer parte do primeiro quadro do E. C. Taubaté. Além do título de 1940, Renato foi campeão do Interior em 1942. Chegou a se transferir para o Ipiranga da capital paulista, retornando ao E. C. Taubaté anos após. Sem dúvida, a família SIMI é a recordista em participação nos títulos conquistados pelo Esporte Clube Taubaté.

Formação da equipe campeã de 1919 
Evandalo, Ernesto, Luiz Simi e Paulinho (goleiro); Sansoni, Euclides e Ismael; Altino, Porfírio , Jajá e Aristides.

Formação da equipe campeã de 1926 
Moreira, Luiz Simi e Aldo Simi; Julio , Tomazelli e Chester, Euclydes, Alberto, Ismael, Zenon e Romeu Simi. 
Reservas: Vanelli, Nestor e Zé Antonio.

Formação da equipe campeã de 1940 
José Machado (Zezão), João Onça, Hélio Ribeiro, Ismael Faria, João Ântico, Paulino Rosa, Ditão, Moacyr Peixoto, Renato Simi, Rogério dos Santos, Benedicto Santos (Viola), Mário de Souza, Orlando Pianosi (Zico), Sáverio Mário Ardito, Benedicto Fernandes (Tipiti), Walkirio de Campos, Romeu Simi, Orlando Piccina, Sebastião Telles, Alfredo e Macário.

Formação da equipe campeã de 1942 
Zezão, Rogério, Ântico, Moacyr Peixoto, Aliberti, Ditão, Savério, Renato Simi, Dão, Hugo, Jurandyr, Chibica, Ismael e Teles

Postado Por: Moacir dos Santos

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terça-feira, 3 de julho de 2012
Irmãos também no futebol - Parte II
Os irmãos Ludgero , que além de serem os primeiros irmãos a jogarem juntos no E.C. Taubaté, também quebraram a barreira do preconceito


Sport Club Taubaté - Time dos anos 20

Irmãos também no futebol - Parte II 

A inauguração do Estádio da Praça Monsenhor Silva Barros foi marcada por um acontecimento de destaque. O então S. C. Taubaté jogou amistosamente com A. A. Palmeiras da Floresta (não confundir com o antigo Palestra, atual S.E. Palmeiras), equipe filiada à A.P.S.A. (Associação Paulista dos Sports Athléticos).

Apesar do grande evento festivo ocorrido em 25.12.1914, o placar final apontou 6X1 para a A.A. Palmeiras. Os dirigentes taubateanos não aceitaram o resultado e, apesar de reconhecer que o adversário era na época, o mais temido, marcaram uma nova partida e novamente conheceram outra derrota, 5X3. 

Um terceiro jogo foi agendado, e desta vez na casa do adversário, no campo da Floresta na capital paulista. Para esse compromisso, graças à visão do então diretor esportivo e técnico, João Rachou, dois irmãos que atuavam na equipe "B" do S. C. Taubaté, foram chamados para integrarem a equipe principal, José Maria Ludgero, o Jajá, e Aristides Ludgero. 

Em menos de duas décadas o futebol havia chegado ao Brasil e seus praticantes eram pessoas de posse e destaque social, pessoa de cor negra não tinha espaço. Tanto é que em crônica escrita pelo saudoso Dr. Oswaldo Barbosa Guisard, é registrado que no terceiro jogo diante da AA Palmeiras houve restrições por parte de alguns dirigentes adversário quanto a participação dos alas Jajá e Aristides, que eram negros. 

Mas os dirigentes taubateanos mantiveram a posição e ambos acabaram sendo os destaques da partida, historicamente vencida pelo S. C. Taubaté, com gols de Jajá e Renato Granadeiro Guimarães. A atitude dos dirigentes taubateanos contribuiu diretamente para a aceitação de negros no futebol.

"Eis nestas linhas justificados um dos maiores feitos do Esporte Clube Taubaté no futebol brasileiro: o ingresso do negro no futebol brasileiro! O E. C. Taubaté, senão o primeiro, foi um dos primeiros da história dos "criolinhos" no esporte das multidões", registra Dr. Oswaldo Barbosa Guisard, em sua crônica publicada nas páginas do jornal A Voz do Vale de 1978.

Jajá e Aristides jogaram por muitos anos defendendo o E. C. Taubaté, fazendo, inclusive, parte do elenco que conquistou o primeiro título de campeão do interior em 1919. Sobre Jajá, outra curiosidade contada também pelo Dr. Oswaldo Barbosa Guisard em seu livro "Taubaté no aflorar do século", pagina 132:

"P.S. A propósito do negrinho Jajá, anotemos uma curiosidade, foi ele desde menino, nos tempos do Vigário Nascimento Castro, um notável sineiro replicando com maestria as pesadas cordas dos sinos da nossa velha Catedral que eram na época uma das mais, senão a maior das expressões sonoras da velha e levítica Taubaté." 

Enfrentando descriminação, Jajá e Arisitdes, foram os primeiros irmãos que defenderam as cores do Esporte clube Taubaté, pelo menos é o registro encontrado, pois ambos praticamente iniciaram a carreira juntamente com o surgimento do glorioso alvi-Azul.

A foto que divulgamos mostra uma das equipes do S. C. Taubaté, ano de 1918, com destaque para o goleiro Moreirinha, o primeiro da esquerda para direita. Nesse time encontramos três atletas da cor negra, que sem descrição alguma, jogavam no S. C. Taubaté. 

Na terceira parte da matéria estaremos contando alguns detalhes dos irmãos Simi (Aldo, Luiz, Romeu e Renato). 

Aguardem!

Postado Por: Moacir dos Santos

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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Irmãos também no futebol
Conheça alguns craques que comprovam que o talento está no sangue


Os irmãos Jajá e Aristides que atuaram pelo E.C. Taubaté

Irmãos também no futebol 

O dom para o futebol não é para todos, mas já ouvimos inúmeras vezes que o talento está no sangue. Assim, em números muito maior que a gente imagina, esse dom se alastra dentro de uma mesma família e irmãos acabam se tornando jogadores profissionais e em alguns casos jogando no mesmo time. 

Vários são os casos em que irmãos optaram e com sucesso, a profissão de atleta profissional de futebol. Em nosso país podemos citar alguns desses casos. Talvez o que mais ficou em nossa lembrança foram os irmãos Sócrates e Raí. 

Ambos iniciaram a carreia profissional no Botafogo de Ribeirão Preto. Sócrates mais velho atuou pelo Corinthians onde se tornou ídolo e grande líder por seis temporadas, chegando inclusive à Seleção Brasileira de 1982. Na Itália defendeu a Fiorentina. Raí fez grande sucesso no São Paulo FC de Tele Santana onde conquistou o Mundial Interclube em 1992, com facilidade chegando à Seleção Brasileira e no futebol Frances quando foi defender Paris Saint-Germain. 

Outros Irmãos

Os zagueiros Luisão e Alex Silva também irmãos de sangue também se destacaram no futebol, Luisão é ídolo no Benfica, Alex Silva teve passagem brilhante pelo São Paulo FC. 

Assis e Ronaldinho Gaúcho também são exemplos que o futebol está no sangue. Assis que atuou pelo Grêmio de Porto Alegre, Vasco da Gama e Fluminense, também jogou no exterior. Atualmente é o empresário do irmão. Ronaldinho Gaucho voou mias alto, Grêmio, Barcelona, recentemente estava no CR Flamengo onde saiu brigado e atualmente defende o Atlético Mineiro.

Thiago Alcântara e Rafael Alcântara, filhos do ex-jogador Mazinho que foi inclusive tetracampeão mundial. Ambos brilham no futebol espanhol. 

Irmãos Taubateanos 

Como esses alguns exemplos, o futebol de nossa cidade também foi marcado com irmãos que, como atletas profissionais, defenderam as cores do Esporte Clube Taubaté. No "Alvi-Azul" a história teve início em 1916 com os irmãos José Maria Ludgero, o Jajá e Aristides Ludgero que, em tarde de domingo, derrotaram a A.A. Palmeiras pelo placar de 2X0 em pleno campo da Floresta na capital paulista, com gols de Jajá e Renato Granadeiro Guimarães, sendo destaque até em jornal internacional "Il Piccolo" que no dia seguinte à grande vitória taubateana, definiu: "La ala sinistra Del Taubaté, constituta da due Fratelli Neri, Jajá e Aristides, simplesmente fenomenale". Jajá e Aristides foram campeões pelo E. C. Taubaté em 1919. 

Jajá e Aristides, Aldo Simi, Luiz Simi e Renato Simi, Antonio Julio Taino, Toninho Taino e Eder Taino, Benício, Gilisnho e Gisiel (esses últimos pais e filhos), alguns irmãos craques já vestiram a camisa do E. C. Taubaté. Mas sobre esses craques de nossa cidade vamos comentar na próxima oportunidade.

Postado Por: Moacir dos Santos

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