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Dheminho Canavezzi
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Benzer o ar
Zé Nicolin benzia muitos estudantes em semana de prova e era popular em Quiririm

José Nicola Guarniere ou Zé Nicolin, ou simplesmente tio Zézinho, desde cedo rezava e benzia quem o procurava

Benzer o ar 

Nascido em Quiririm no início do século passado, José Nicola Guarniere ou Zé Nicolin, ou simplesmente tio Zézinho, desde cedo rezava e benzia quem o procurava. Nos anos 70,  em frente a sua humilde casa tinha sempre um carro parado e às vezes até mesmo um pequeno grupo de pessoas que esperavam na calçada em frente ao portão a sua vez para se benzer. 

Muitos jovens o procuravam na semana de provas escolares na esperança de boas notas. Eu me lembro de ao menos 2 ou 3 vezes me levarem até sua casa para benzer ar. Sabe quando olhamos diretamente para o sol ou quando mesmo a luz solar reflete em um vidro de carro ou em espelho e nos atinge dentro dos olhos? Se após isso continuávamos com dor de cabeça ou mesmo com os olhos lagrimejando e com dificuldade de enxergar se dizia que tínhamos "pegado ar". 

Em Quiririm eu nunca soube de outra pessoa que soubesse resolver esse problema através do benzimento. Zé Nicolin era especialista nisso. Mesmo sendo muito criança me lembro bem. Ele começava a rezar meio baixo, não conseguia entender o que ele dizia e logo em seguida ele colocava um lenço dobrado em nossa cabeça e sobre o lenço uma garrafa com um líquido. Se tivéssemos ar começaria a entrar ar dentro da garrafa. O que posso afirmar é que nas vezes que estive lá sai sem dor de cabeça e com os olhos curados. 

Uma pena que essa técnica não tenha sido passada para ninguém e diferentemente da benção do quebrante eu nunca soube dessa técnica em outro lugar do Brasil e nem na Itália.

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quinta-feira, 6 de junho de 2013
Quiririm Quim Quim
Quiririm Quim Quim é feita com amor e carinho, sem grandes parafernálias e sem grande recurso, é a nossa história, a simplicidade no dia a dia dos nossos imigrantes


Esta exposição vai ficar em Taubaté até o dia 25 de julho de 2013, em seguida fará o itinerário pelo Estado de São Paulo

Quiririm Quim Quim 

Quem quiser saber um pouco mais sobre a história da Colônia Agrícola Italiana de Quiririm pode visitar o Sítio do Picapau Amarelo e visitar a exposição que de maneira simples e lúdica o Fábio Scarenzi e Tina Lopes conseguiram resumir em banners os nossos costumes e nossas vivencias. Tina e Fábio magicamente ou usando o "pó di pirlimpimpim" transportaram um pedaço do nosso Quiririm até o Sítio. 

A importância de um curador de museu vai além da administração, elaboração e montagem de exposições, a Tina vivencia o Sítio, ela é o Sítio. Vou confessar uma "blasfêmia": Eu nunca fui um entusiasta e apaixonado pelo "universo lobateano", mas é impossível ter amizade com o Fábio e a Tina sem revermos nossos conceitos sobre esse universo. Eles me ensinaram a admirar, a entender e a gostar desse mundo. São dois apaixonados pelo que fazem e pelo Sítio do Picapau Amarelo e eles conseguiram deixar uma sala da casa sede com a cara de Quiririm, ou será o Quiririm a cara do Sítio? 

Esta exposição vai ficar em Taubaté até o dia 25 de julho de 2013, em seguida fará o itinerário pelo Estado de São Paulo começando pela cidade de Jacaréi, eu visitei esta semana e já fiz o pedido para Quiririm receber essa exposição em abril de 2014, quando completamos 25 anos de festa. Quiririm Quim Quim é feita com amor e carinho, sem grandes parafernálias e sem grande recurso, é a nossa história, a simplicidade no dia a dia dos nossos imigrantes. Parabéns a Tina e ao Fábio, o trabalho de vocês é um exemplo a ser seguido, esse amor e essa dedicação é que fazem a diferença.

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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Itália é arte!
A Itália é um dos países que mais possui personalidades mundialmente conhecidas


Os preparativos para o Desfile da Imigração Italiana de 2013 estão a todo vapor - Foto: Douglas Castilho/Quiririm News

Itália é arte! 

Ano passado quando terminou a festa eu já comecei a pensar no desfile de 2013, fiz um esboço e passei para o Marcio Corbani e Preta Valério. Eles olharam e aprovaram a ideia, então ficou decidido o tema do desfile. 

A Itália é um dos países que mais possui personalidades mundialmente conhecidas, imaginem vocês que coisa mais rica o desfile desse ano, estarão desfilando pela avenida Leonardo da Vinci, Michelangelo, Pucinni, Verdi, Federico Fellini, Galileu Galilei, Rafaello, Botticelli, Vivaldi e Dante Alighieri. Personagens de peso assim não é qualquer país que tem. 

Resolvermos este ano dar um descanso ao "tricolore" (verde, vermelho e branco) e pintarmos a avenida com um colorido inspirado nos grandes pintores italianos. Vamos colocar na avenida mais de 200 pessoas representando em carretas e em alas as obras primas de cada um dos nossos homenageados. Obras essas que são verdadeiros ícones. 

Não poderia jamais falar em Rafaello sem os anjinhos que estão aos pés da Nossa Senhora de Sistina, e a Monalisa sem Michelangelo ou a Divina Comedia sem Dante Alighieri. 

No campo das óperas e música Vivladi é próprio sinônimo das $ estações, e Aída é ligada automaticamente ao nome de Verdi, assim como Madame Butterfly ao nome de Puccini. 

E a Capela Sistina?? De imediato vem o nome de Michelangelo, assim como ao ouvirmos Nascimento da Vênus lembramos imediatamente em Botticelli. No campo da astronomia Galileu Galilei foi quem confirmou que a Terra era redonda, mesmo mais tarde voltando atrás e negando,  devido a pressões da Santa Inquisição. 

E para terminarmos o desfile nada mais que o gênio do cinema italiano: Federico Fellini, que a muitos influenciou com o seu modo surreal de fazer cinema. Este ano teremos a participação CAAT (Clube de Autos Antigos de Taubaté), fiz um convite para o presidente da CAAT Sr. Aldo Donizete de Toledo Fusco e ao Sr. Nagib Migoto que prontamente se despuseram a vir a Quiririm abrilhantar nosso desfile. 

Venham conferir nosso desfile dia 01 de maio, as 11 horas da manhã na avenida Washington Luiz.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Casos & Causos da festa dos 100 anos de imigração - Parte II
O palco da primeira festa foi feito em madeira; A imprensa da época era meio que artesanal, sem internet, sem máquinas digitais, sem grande aparato


A festa está em sua 24ª edição e tem início na próxima quinta-feira, 25 de abril

Casos & Causos da festa dos 100 anos de imigração - Parte II 

O palco da primeira festa foi feito em madeira, o Rubinho Fernandes conseguiu uma doação com a madeireira Pinelli. 
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A tia Jandira Pistilli confeccionou mais de 100 lanternas nas cores da Itália e juntamente com tia Lina Pistilli Taino confeccionaram e bordaram as faixas da Rainha e das princesas da imigração. 
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No baile da festa ficamos conhecendo Sr Fiori, um calabrês muito animado. Ele foi o responsável pelo ressurgimento da tarantela aqui na Colônia, e na empolgação ele tirou para dançar a Lidia Chiaradia, por isso que eu sempre brinco que ela foi a primeira dançarina de tarantela de Quiririm. 
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Quando pensamos em enfeitar as carretas não tínhamos um local, o Dirley Gadioli nos ofereceu uma grande tulha que tinha em sua casa e contamos também com o Gilberto Forini, que fez toda a parte estrutural das carretas. 
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O professor e historiador José Luiz Passim foi convidado pelo Rubinho Fernandes a fazer o lançamento de um livro que ele havia escrito sobre a imigração. Quando ele chegou e viu a multidão que estava pelas ruas do Distrito ele deu meia volta e foi embora. Anos mais tarde eu me tornei amigo dele e riamos sempre dessa passagem. Afinal ele sabiamente foi embora, pois não tinha condição nenhuma de controlar a multidão. 
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A imprensa da época era meio que artesanal, sem internet, sem máquinas digitais, sem grande aparato, mas a festa recebeu uma aceitação e graças a ajuda dessas pessoas o sucesso aconteceu. Muito importantes para a festa foram: Radio Cacique: Pio de Almeida, Jornal Vale Paraibano: Bethy Costa, José Luiz de Souza, Dijanira Alvarenga e Elcio Gonsolino.

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quinta-feira, 11 de abril de 2013
Casos & Causos da festa dos 100 anos de imigração - Parte I
Conheça algumas das histórias e curiosidades da Festa Italiana de Quiririm


O desfile da imigração italiana é até hoje um dos momentos mais importantes da Festa

Casos & Causos da festa dos 100 anos de imigração - Parte I 

Em 1989 o celular era raridade no Brasil, eu nos dias da festa emprestei o celular "tijolão" do meu irmão e quando necessário eu fazia ligação na esquina do palco sem poder se locomover muito. 
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Os textos e informações eram procurados na enciclopédia Barsa , tudo que deveria ser impresso era feito por nós mesmo, datilografávamos e rodávamos no mimeográfico.
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Para a abertura da festa não tínhamos em Quiririm uma gravação do hino italiano. Naquele tempo não existia internet e como baixar uma música no computador, 15 dias antes da festa recebi a visita do Sr. Pedro Facci, eu tinha tentado falar com ele algumas vezes mas sempre que estive na fábrica ele não estava. Assim que ele tomou conhecimento da festa veio em minha casa. Ele queria ajudar a festa de alguma maneira e eu comentei que não tínhamos o hino italiano. Ele me falou que infelizmente não tinha. 

Na semana seguinte ele voltou a me procurar com uma fita K7 com o hino italiano. Ele se lembrou que tinha um amigo em Curitiba que tinha o hino, ele no fim de semana foi com seu genro de carro até Curitiba e me trouxe o hino. Eterna gratidão ao Sr. Pedro 
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A Prefeitura que vestiu a camisa da primeira festa foi a de Tremembé, nosso carinho e agradecimento ao ex-prefeito Júlio Otani e ao Tuio do Lacerda que vinha até dirigindo caminhão da Prefeitura de Tremembé.

Da prefeitura de Taubaté eu consegui por intermédio do escultor Ito o apoio do Departamento de Educação e Cultura, através do Prof. Mauro. 

Nos anos seguintes o ex-prefeito Salvador Kurie nos deu total apoio e Duda Mattos e sua equipe do Dep. de Cultura vestiram a camisa.
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Durante o desfile dos 100 anos, o então menino na época Douglas Castilho estava brincando e correndo atrás de uma caminhão que desfilava. Em um descuido sofreu um acidente caindo embaixo do caminhão. Graças a Deus sobreviveu e hoje faz parte de nossos casos & causos. 

Semana que vem tem mais!!!

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sexta-feira, 5 de abril de 2013
Centenário da colônia agrícola italiana de Quiririm - Parte II
A comemoração dos 100 anos da Colônia agrícola italiana de Quiririm apesar de simples foi um sucesso


O desfile estava lindo e muito emocionante, pela primeira vez Quiririm recebia uma linda homenagem

Centenário da colônia agrícola italiana de Quiririm - Parte II 

A comemoração dos 100 anos da Colônia agrícola italiana de Quiririm apesar de simples foi um sucesso. A princípio faríamos uma missa no domingo de manhã e após um desfile comemorativo, um almoço que servimos apenas macarronada e polpeta, a tarde tivemos a maratona em homenagem a Orides Alves. A noite encerramos os festejos com um jantar dançante. 

Não tínhamos programado nada para o sábado a noite, porém, através do Seu Joel, que administrava o posto de gasolina que tínhamos em Quiririm, a Petrobrás nos ofereceu um show musical e mandaram um caminhão enorme, todo iluminado e com várias bailarinas e um conjunto ao vivo, assim nossa festa começou como de surpresa um dia antes e por incrível que pareça com muita gente. Eu precisei acordar muito cedo no domingo e correr para São José dos Campos no atacado Makro para comprar mais macarrão e molho de tomate, pois usamos mais do que esperávamos. 

No dia 30 de abril de 1989 as 9:00h da manhã as pessoas começaram a chegar para a missa em Ação de Graças, muitos carros chegando a Quiririm, acho que nunca tínhamos conseguindo atrair tanta gente. 

Quando sai da igreja e corri para terminar os detalhes do desfile foi uma emoção enorme, a pacata avenida Washington Luiz era cheia de gente, não conseguia ver calçadas, nossos amigos do Vale do Paraíba tinham vindo em massa nos prestigiar. O desfile estava lindo e muito emocionante, pela primeira vez Quiririm recebia uma linda homenagem. 

O dia ia passando rapidamente e as pessoas que aqui estavam não sentiam vontade de ir embora e continuava a cada minuto chegar mais gente. Tivemos campeonato de truco, mora e bocha, ainda existia em Quiririm a quadra de bocha no bar Vaquelli do Toninho. 

O jantar dançante encerrou com chave de ouro nossa comemoração, e sentíamos já um gostinho de sucesso, uma sensação que tínhamos que não comemoraríamos apenas os 100 anos mas que acabamos de criar uma festa que seria tradicional, pois ali começamos a nos orgulhar de nossos antepassados e de nossas raízes.

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quinta-feira, 28 de março de 2013
Centenário da colônia agrícola italiana de Quiririm - Parte I
A primeira vez que ouvi falar sobre os 100 anos da imigração italiana em Quiririm foi em novembro de 1988


A festa surgiu modesta, foi apenas 2 dias de festa, mas já percebemos que estávamos no caminho certo

Centenário da colônia agrícola italiana de Quiririm - Parte I 

A primeira vez que ouvi falar sobre os 100 anos da imigração italiana em Quiririm foi em novembro de 1988. Como era habitual naquele ano, nos reuníamos na casa do Rubinho Fernandes todos os sábados a tarde para praticarmos a técnica da meditação transcendental. Em um desses sábados chegou a Suzete Alvarenga e me falou que tinha lido no jornal Folha de São Paulo que a Colônia de Quiririm faria 100 anos no próximo ano. 

A partir desse momento eu não consegui pensar mais em nada, durante os 20 minutos de meditação eu só pensava em como poderíamos comemorar. Quando terminamos, o Rubinho Fernandes me disse que se eu quisesse ele me ajudaria a organizar a festa que comemoraríamos nosso centenário. 

A primeira coisa foi definir a data, quando eu contei para tia Jandira a ideia ela me disse que os imigrantes chegaram em Quiririm no dia de Reis, 6 de janeiro, até pensamos em comemorar nessa data, mas o tempo era curto e janeiro é mês de férias e muitos de Quiririm não estariam presentes. Após pensarmos um pouco, eu e Rubinho Fernandes decidimos o dia 30 de abril, pois iriamos sempre contar com um feriado no dia posterior. 

Data marcada restava correr atrás dos preparativos. Começamos a divulgar e de imediato o Delmo João Carlos Montesi, Geraldo Valério Filho e Antonio Marcelo Pistilli se engajaram a nossa ideia. De fim de janeiro até começo de abril saiamos todos os sábados convidando e pedindo uma colaboração para os descendentes de famílias italianas de Quiririm, percorremos todo o Vale do Paraíba. 

Passamos um livro de ouro e assim conseguimos arrecadar o dinheiro para preparar a festa dos 100 anos. Sempre que nos despedíamos das pessoas o Delmo falava: "Obrigado e esperamos vocês, vai ter um desfile maravilhoso." Eu perguntei: Que desfile, Delmo? Ele me respondeu: "Não sei, se vira, pode enfeitar umas carretas e desfilamos na avenida." 

E assim nasceu, já em nossa primeira edição, o Desfile comemorativo da Colônia Agrícola italiana de Quiririm. 

A festa surgiu modesta, foi apenas 2 dias de festa, mas já percebemos que estávamos no caminho certo. 

Na próxima sexta tem mais curiosidades e fatos pitoresco sobre a festa dos 100 anos.

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sexta-feira, 22 de março de 2013
Quiririm se prepara para eleger a "Corte 2013"
Há 24 anos nascia a festa da imigração italiana de Quiririm, e com ela a primeira corte


Na foto está a Rainha de 2000, Cristiane Prospero e Ninha Canavezi, que entregou a ela a coroa e a faixa

Quiririm se prepara para eleger a "Corte 2013" 

Há 24 anos nascia a festa da imigração italiana de Quiririm, e com ela a primeira corte. Em 1989 tivemos nossa primeira Rainha da imigração, Camila Lippi e as princesas Alexandra Pistilli e Carola Mancastroppi. 

Semana passada foi aberta as inscrições para a eleição da Rainha e das princesas da festa de 2013. A cada ano esse evento se torna mais bonito. Hoje em dia realizar o Concurso da Rainha é mais fácil do que quando começamos, essa facilidade se deve a própria repercussão da festa. 

Existem três parcerias que estão conosco desde o início, a TV BAND Vale através do seu diretor geral Claudio Giordani, a Valéria Drumond, da Valéria Noivas e por fim a Roseli Pereta, que também desde o início sempre foi a responsável pelos cabelos e mak up das candidatas. 

Em nossa caminhada fomos agregando parceiros amigos, não citarei nomes para não correr o risco de ser injusto e esquecer de citar alguém, mas podem acreditar que são muitas as pessoas a quem tenho muita gratidão. Minha gratidão a amigos que a meu convite vieram fazer a apresentação do evento, nesses anos pude contar várias vezes com Solange Morais, Michele Sampaio e Marcello Camargo. Agradeço a todos que prontamente aceitaram a participarem do evento como jurados. 

A organização desse evento é iniciada pelos menos com um mês de antecedência, são muitos os detalhes. Quando iniciamos eu pedia para minha irmã Paizinha fazer a decoração, depois tivemos também a parceria do Gilson Fukumoto e já por duas vezes a parceria da Célia Arts. Atrás dos bastidores não poderia esquecer da Marcia Rocha Neves que se desdobra para que saia tudo perfeito e agora contamos também com a ajuda do Marcio Corbani, que  desde 2012 começou a fazer parte da Comissão da festa com muita eficiência. As faixas da Rainha e princesas eram confeccionadas e bordadas pelas tia Jandira Pistilli e tia Lina Taino. Por um período as faixas foram confeccionadas por minha mãe, Nininha Canavezi e bordadas pela minha irmã Paizinha. Nos últimos anos minha mãe as confecciona e Liene Valério e Patrícia Valério bordam. 

Tenho que citar também a colaboração da Ana Cristina Gagliotti, foi ela que pediu a colaboração da Valéria Drumond, e tenho muito orgulho e de perdurar até agora. E por fim meu maior agradecimento para as candidatas pois sem elas não poderíamos realizar esse evento. 

Meninas as inscrições para o concurso Rainha da Imigração 2013 vai até o dia 05 de abril e o concurso será dia 25 de abril. Vamos, ainda dá tempo de você representar a nossa colônia agrícola italiana.


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quinta-feira, 14 de março de 2013
Músicas que o tempo não apaga
Hoje, apesar do acesso fácil a novas músicas via internet continuamos parados, quase que imóveis nos anos 60


O Netinho que cantava em Os Incríveis teve um affair com a Rita Pavone, quando ela esteve por aqui no auge da Jovem Guarda

Músicas que o tempo não apaga 

Passado o carnaval é inevitável, nossos pensamentos automaticamente são direcionados para a festa italiana. Hoje, apesar do acesso fácil a novas músicas via internet continuamos parados, quase que imóveis nos anos 60.

Nos anos 60 a moda chegava até nós quase que totalmente através do cinema, estávamos sempre 6 meses ou até um ano atrás da Europa e dos Estados Unidos. Nessa época vivíamos sem internet, sem youtube, para fazer sucesso precisava ser realmente bom. 

Aqui no Brasil foi um período que a música italiana fez enorme sucesso, chegando mesmo a quase ter um intercambio cultural, já que um intercambio emocional com certeza teve. Vocês se lembram da banda "Os Incríveis"?
O Netinho que cantava em "Os Incríveis"  teve um affair com a Rita Pavone, quando ela esteve por aqui no auge da Jovem Guarda. E por falar em Jovem Guarda foi nessa mesma época que Roberto Carlos teve uma participação no Festival de San Remo, o mais importante festival da música italiana. 

O legado deixado pelos italianos no campo musical é enorme, apenas para citar algumas músicas que com certeza você que nasceu antes dos anos 60 conhece: Sapore de Sale, Roberta, Dio come ti amo, Al di la, Il mondo, Champagne, Datemi Un Martello, Amore Scusami, In Ginocchio Da Te, Legata a un Granello di Sabbia, Se Piangi, Se Ridi, Fortissimo, A Casa D´Irene, Quando M´Innamoro, Nel blu dipinto di blu (Volare). 

E tudo isso por incrível que pareça sem poder baixar nada na internet e sem divulgação online. E você que nasceu depois dos anos 60 aproveite e abuse da internet e baixe umas músicas italianas e tenha um excelente fim de semana. 

A venerdì! 

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quinta-feira, 7 de março de 2013
Quebrante
O quebrante pode ser colocado em pessoas, animais, plantas e até mesmo em projetos


Existe um ritual que consiste em acender uma vela e colocar um prato com água e 9 pingos de óleo

Quebrante 

Nossos imigrantes italianos trouxeram na bagagem uma técnica de medicina popular muito difundida nas regiões do sul da Itália. 

Aqui em Quiririm ainda hoje temos várias pessoas que benzem o quebrante. Quebrante também conhecido como "olho gordo", indica qualquer estado de mal estar psíquico ou físico gerado por inveja ou ciúmes. 

O quebrante pode ser colocado em pessoas, animais, plantas e até mesmo em projetos. Aqui no Brasil as culturas se misturaram e era normal ver gaiolas de passarinhos e até mesmo em carrinhos de criança uma fitinha vermelha para afastar o quebranto. 

Eu sempre que tinha dor de cabeça pedia para minha mãe me benzer e quando ela me dizia que estava com quebrante forte era aconselhado pedir para mais duas pessoas benzerem, muitas vezes eu pedia para a Irene Montesi e para a Nega Magalhães que eram nossas vizinhas.Fomos acostumados a ver nossas avós e nossas mães benzendo a lavoura de arroz, batata, o tempo, crianças choronas, e tantas outras coisas. 

Quando eu estava na casa da tia Jandira eu gostava que ela me benzesse, ela aprendeu vários tipos de benzeduras como a minha bisavó Gaetana Valério Pistilli, ela benzia caxumba, doença de macaco e também o quebranto. 

Tia Jandira aprendeu a rezar em italiano, o ritual consiste em acender uma vela e colocar um prato com água e começa a rezar e a colocar no prato 9 pingos de óleo, se estiver com quebrante os 9 pingos de óleo se misturam a água.

Oração em italiano do quebrante: "Occhio, controcchio, schiatta malocchio; occhio, controcchio, schiatta malocchio; occhio, controcchio, schiatta malocchio. Io prego San Damiano: Io faccio il medico e Lui lo guarisce; io prego la Vergine Maria e tre Ave Maria Le voglio recitare. 

Tradução: Olho, contra olho, explode o olho gordo, olho contra olho e explode o olho gordo; Olho, contra olho, explode o olho gordo. Eu rezo para São Damião: Eu sou o médico e ele se curará. Eu rezo para Virgem Maria e rezarei 3 Aves Maria. 

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