Com mais de mil casos confirmados de dengue apenas este ano de 2016 em Taubaté, a cidade está em alerta com a já decretada epidemia da doença do mosquito Aedes Aegypti. No Distrito de Quiririm, em Taubaté, a creche municipal Prof. Maria Isabel Pistilli de Mendonça, usa da educação para conscientizar o futuro da cidade de Monteiro Lobato, formando mini-combatentes da Dengue.
Além das convencionais atividades lúdicas como músicas e teatros sobre o tema, a diretora da creche, Katia Naldi, estende o aprendizado dos alunos para fora da escola usando da criatividade, e desta vez uma solução prática e barata agradou, uma embalagem plástica dos famosos geladinhos (sucos congelados), com informativo de como utilizar o sal grosso no combate a dengue.
O sal, adicionado na dosagem correta, torna a água parada imprópria para a reprodução do mosquito, através da ação larvicida, que impede o desenvolvimento das larvas.
“Aqui, eu já tenho o hábito de colocar sal grosso nos ralos, temos visitas do pessoal da vigilância e eles orientam, ou colocar água sanitária ou o sal. Pensando financeiramente o sal é melhor, comprei telinhas e coloquei em todos os ralos e agora as crianças colocarão o sal. Nós elaboramos um texto informativo, pesquisamos e entregamos para nossos alunos entregarem para os pais”, explica a diretora.
O que chamou a atenção dos pais de alunos, é o resultado rápido obtido com as crianças em casa, “Meu filho chegou preocupado com o que o mosquito podia causar na gente. As informações que foram passadas na escola, como vasos de plantas, poças de água, ele ficava supervisionando tudo, se tinha um pouquinho de água ele já me chamava e pedia para tirar. Já vai crescer com o conceito, ele entende e aprende. Eu acho excelente”, elogia o eletricista André Ferreira, pai do pequeno Natan, mini-combatente da dengue de apenas 5 anos.
A ação desenvolvida pela direção e professores da creche de Quiririm, atinge cerca de 230 crianças, alunos da unidade. Ao todo, aproximadamente 200 famílias da região de Quiririm, Cecap, Bonfim, Chácaras Florida, Novo Horizonte e Pinhão receberam o sal e o informativo de como utilizar no combate ao mosquito através da ação.
No último mapeamento realizado em março pela Vigilância Epidemiológica de Taubaté, o índice aponta que as regiões 1 e 5 são responsáveis por mais da metade dos casos confirmados de dengue no município.
Bonfim , Quiririm, Cecap, Santa Tereza e Chácara Florida, correspondentes a área 2, representam 9,21% dos casos. Os dados foram tabulados com base no total de casos confirmados no último levantamento.
Além dos números da dengue, sete casos suspeitos da doença chicungunya e outros 15 casos suspeitos de vírus zika estão em análise. Até o momento apenas um caso da doença zika vírus foi registrado no município em 2016.
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