Imagem: Divulgação P.M.T.

O recente surto de febre maculosa na região de Campinas, no interior de São Paulo, chamou a atenção para a alta taxa de mortalidade da doença. De acordo com dados do Ministério da Saúde, um terço dos indivíduos contaminados na última década morreu.

O quadro, transmitido principalmente por picadas de carrapatos-estrela (Amblyomma sculptum), é causado por algumas bactérias do gênero Rickettsia.  A doença não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser confundidos com outras doenças que causam febre alta.



 

Em Taubaté, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, em 2023 não há até o momento registro de notificações de pessoas contaminadas pela Febre Maculosa.

O último registro de contaminação pela doença foi confirmado no ano de 2017, de uma jovem de 11 anos que foi tratada e curada da doença. De 2010 a 2022, a cidade de Taubaté registrou 52 notificações por suspeita de febre maculosa, mas nenhum confirmado.

Principais sintomas:

Os principais sintomas da Febre Maculosa são: febre alta e súbita, calafrios, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, dores constantes de cabeça, muscular e abdominal e também podem haver erupções no local da picada do carrapato.

Tratamento:

O período de incubação da febre maculosa é de dois a 14 dias, por isso, é importante considerar as exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início dos sintomas.

Sempre que existir a suspeita de desenvolvimento da doença é recomendado buscar atendimento em uma unidade de saúde para a realização de exames de sangue para a confirmação da infecção e início do tratamento.

O tratamento para a febre maculosa deve ser orientado por um médico e iniciado até cinco dias após o aparecimento dos sintomas para evitar complicações mais graves e letais.

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