Trabalhadores da Ford rezam pelo emprego - Foto: Douglas Castilho/Quiririm News

Nesta terça-feira (26), os trabalhadores da Ford participaram de um ato ecumênico no estacionamento da fábrica em Taubaté. Eles receberam mensagens de conforto espiritual e orações conduzidas pelo padre Celso Batista, da paróquia Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Quiririm, e pelo pastor Jesiel Calderário, do Conselho de Pastores de Taubaté.

Solidariedade e união para com os trabalhadores da Ford e suas famílias marcaram a fala do padre Celso. “Que Deus nos abençoe, que essa luta possa ir até o fim e que no fim nós sejamos vitoriosos”, disse o pároco em sua bênção final.



 

Padre Celso Batista, de Quiririm, durante ato religioso na Ford Taubaté – Foto: Douglas Castilho/Quiririm News

Palavras de esperança, ânimo e fé foram levadas pelo pastor Jesiel. “Dias maus vêm para todos nós. O detalhe é como vamos enfrentar os dias maus.”

Cerca de 100 trabalhadores estiveram no ato, “Estou orando a Deus para ver se conseguimos reverter essa situação. Para Deus nada é impossível”, disse André Luiz Thimóteo, que completa nove anos de Ford no dia 6 de fevereiro.

O presidente do Sindmetau, Claudião, agradeceu a colaboração dos religiosos e reforçou ainda, a importância da participação dos trabalhadores na carreata de sexta-feira que vai até a Basílica de Aparecida, “A fé move montanhas. Precisamos de todos os trabalhadores presentes e também convidamos seus familiares”, disse o presidente do sindicato.

A carreata para Aparecida em manifestação contra o fechamento da montadora em Taubaté está prevista para acontecer nessa sexta-feira 29. A concentração para o ato começa às 7h30 na fábrica e a previsão é de que por volta das 8h os carros se direcionem para a via Dutra. os funcionários da montadora pretendem participar de uma missa às 12h na Basílica Nacional de Aparecida.

“Essa carreta é aberta a todos os taubateanos que estão solidários com os trabalhadores da Ford. O fechamento da montadora será também o fim de muitos empregos nos setores de comércio e serviços. Essa é uma luta da cidade como um todo”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), Claudio Batista, o Claudião.

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